Um pressentimento do Infinito

No aceno fulgurante das estrelas

E na comoção que sinto ao vê-las,

Tenho o vislumbre do amor da Divindade,

Um pressentimento do Infinito me invade...

Toda vez que olho o céu noturno,

Que, pela sua escuridão abissal,

Pode até nos parecer soturno,

Sinto que o viver humano é imortal!...

O lume dos astros é um convite aos humanos

Para que ousemos desvendar os oceanos

Do Cosmos, em toda a sua vastidão...

Sistemas de sóis e galáxias colossais

São lembretes das exuberâncias siderais

Que nossos filhos um dia alcançarão!...

Mas nem as maiores maravilhas da tecnologia

Poderão ir tão longe quanto nossa alma um dia...

Somos espíritos eternos criados por Deus,

Nosso itinerário é o caminho da sabedoria...

Vamos aprendendo por meio da Filosofia

E também deslumbrados com os celestes museus

Que são os fenômenos cintilantes do espaço:

De longínquas eras e bem mais duradoiros que o aço.

Por isso, quando medito na imensidão infinita

Que nos cobre com seu manto desmedido

Sinto que a existência é absolutamente bonita

E que, para além do mundo, há o Amor jamais vivido.

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 29/07/2020
Reeditado em 29/07/2020
Código do texto: T7019908
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