Sem sentido
Encontrou o coração de ritmo desigual, igual ao seu, tão fácil perdoar um louco coração que não sabe amar. Triste engano, era mais uma ostra com medo, parecendo caranguejo que foge da panela por instinto busca um caminho para o mar. E eu querendo fugir da concha, com você o tempo todo em meu coração louco para amar, se aventurar, insistindo para que eu saísse dessa vontade mórbida de solidão.
Lembrei do seu jeito de me chamar para dançar já me abraçando irresistivel, lembrei do sorriso sedutor, sussurrava em meus ouvidos coisas de amor. Não sei por quanto tempo irei resistir. Deixarei minhas culpas e meus medos para trás, dançaremos sem música vamos acordar bem tarde nesse dia de sol que virá, depois voltarei sonhando cheia de lembranças querendo se apagar, descansar sem querer outro lugar, nenhum em que você não esteja tomaremos um café, a cura chegará. Depois voltarei, estou outra vez amando sem querer amar.
Qual alegria existe em mergulhar, talvez fosse bom, afogar as tristezas. Viver e não voltar para o vazio... A praia, as crianças, os cachorros se divertindo, correndo atrás da bola, outras crianças se escondiam em seus castelos de areia, mergulhados em seus sonhos. E em silêncio, o poeta mirava o horizonte, não, não era loucura ou sensatez, eu também ainda ousava construir os meus castelos em silêncio... fugia da dose diária de realidade, certamente a noite não traria sono, também não queria sonhar.
O poeta queria mudar o seu destino, que era viver sem destino. Ir ao fundo de si mesmo, e nada mais encontrar, senão restos de sonhos que em nada iria lhe impulsionar, nesses pensamentos sem sentido, olhou no fundo dos meus olhos, e o resto o tempo dirá.
Lembrei do seu jeito de me chamar para dançar já me abraçando irresistivel, lembrei do sorriso sedutor, sussurrava em meus ouvidos coisas de amor. Não sei por quanto tempo irei resistir. Deixarei minhas culpas e meus medos para trás, dançaremos sem música vamos acordar bem tarde nesse dia de sol que virá, depois voltarei sonhando cheia de lembranças querendo se apagar, descansar sem querer outro lugar, nenhum em que você não esteja tomaremos um café, a cura chegará. Depois voltarei, estou outra vez amando sem querer amar.
Qual alegria existe em mergulhar, talvez fosse bom, afogar as tristezas. Viver e não voltar para o vazio... A praia, as crianças, os cachorros se divertindo, correndo atrás da bola, outras crianças se escondiam em seus castelos de areia, mergulhados em seus sonhos. E em silêncio, o poeta mirava o horizonte, não, não era loucura ou sensatez, eu também ainda ousava construir os meus castelos em silêncio... fugia da dose diária de realidade, certamente a noite não traria sono, também não queria sonhar.
O poeta queria mudar o seu destino, que era viver sem destino. Ir ao fundo de si mesmo, e nada mais encontrar, senão restos de sonhos que em nada iria lhe impulsionar, nesses pensamentos sem sentido, olhou no fundo dos meus olhos, e o resto o tempo dirá.
Liduina do Nascimento