PENSANDO ALTO...
Palavras e palavras, palavinhas e palavrões...
Creiam, nem sempre são bem ditas quando lidas, e se não entendê-las não há nenhum sentido, fica o dito pelo não dito.
É conversa demente, quando só a mente lê e o coração não sente...
Se o intuito é comunicar, indiscriminadamente, só falando simplesmente.
Os elípticos são um tanto omissos, mas eles se subentendem no seu circuito fechado, nada, nada globalizado...iih ...é melhor parar por aki...
Alguns, muito bem alimentados, grifados letrados, é possível até achar o simples...mente de simplório, mas é melhor beber água fonte da vida que do encanado dicionário.
Porém, confesso, ao beber goles do encanado, algumas tomei pra mim:
Néscio...substituí no que estava antes, ignorante.
Assim como a minha solidão que era indigente ganhou nome: Soledade, como se majestade...
E outras, benditas, ponderei melhor na medida: mensurei.
Mas, com certeza, vão ter Dioclécios pensando que poderiam se chamar Néscios...
Pode até testar: Estando numa situação de confronto, experimente chamar o ignorante de néscio, ele vai até pedir desculpas, achando que também se enganou...
Às vezes, até dá medo e apreensão...acreditem... aconteceu comigo: quando li alguém dizendo que a lua estaria indefectível...pensei: - Oh Meu Deus, só pode ser tragédia.
Esperei aflita a noite chegar, pra ver se estava no mesmo lugar...
Mas preciso, de fato, narrar a história na próxima página, surgida...
Em quando, procurando indefectível no encanado, aleatoriamente, me deparei com palavras incongruentes, algumas de deixar descontente, contudo, para minha satisfação, ao anotar ao lado os significados, me veio um sopro de vento...
Era um velhinho encantado, zen, me cochichando, inspirando. Era Matusalém contando um pouco de si...
DO ALÉM...muito distante...
Um...dois...três...testando sentidos...
Era uma vez... um MATUSALÉM, chamado Matusalém, ACAÇAPADO e CANHESTRO. Sofria a ANÁTEMA da SOLEDADE. Vestia-se de ANDRAJOS, carregando nas costas um anemômetro, achado no lixo, que antes MENSURAVA o vento, e ele ficava tentando, distraído, acompanhá-lo com as mãos...
Às vezes, sentia um pouco de paz, descansando sob um CHOUPE, grandioso e verdejante, meditando sobre sua vida, e consultava a esmo um ELUCIDÁRIO, desbotado e amassado, Kardecista, tentando enxergar a luz...
Nem ele mesmo, nem ninguém, tinha visto LANUGENS crescendo em seu rosto. Sua barba enfraquecida acompanhava sua idade, que nem ele nem ninguém sabia qual...
Caminhava, falando em SOLILÓQUIO REZENGÃO. Volta e meia, alguns meninos NÉSCIOS davam-lhe um REPELÃO, e ele REPIMPAVA na calçada, alheio...
Quase diariamente, senhoras MOBILÁRIAS ofereciam-lhe um REPASTO, e ele aceitava FLEUMÁTICO.
Até que na passagem de um verão de CANÍCULA, seus olhos fecharam para sempre...
SOÇOBRADO pela solidão, e Matusalém MELINDRADO, sensibilizado, acompanhou o vento... pensando existir no ÉDEN...
DO ALÉM...bem perto...
Um ...dois...três...atestando sentidos...
Era uma vez... um VELHO, chamado Matusalém. De ESTATURA BAIXA, DESAJEITADO e TÍMIDO. Sofria a MALDIÇÃO chamada SOLIDÃO. Vestia-se de FARRAPOS, carregando às costas um anemômetro, achado no lixo, que antes MEDIA o vento, e ele ficava tentando, distraído, acompanhá-lo com as mãos...
Às vezes, sentia um pouco de paz, descansando sob um ÁLAMO, grandioso e verdejante, meditando sobre sua vida, e consultava a esmo um LIVRO, desbotado e amassado, Kardecista, tentando enxergar a luz...
Nem ele nem ninguém, tinha visto PÊLOS crescendo em seu rosto. Sua barba enfraquecida, acompanhava o tempo de sua idade, que nem ele nem ninguém sabia qual...
Caminhava, falando em MONÓLOGO RESMUNGÃO. Volta e meia, alguns meninos IGNORANTES , IMBECIS, davam-lhe um EMPURRÃO VIOLENTO, e ele SENTAVA COMODAMENTE na calçada, alheio...
Quase diariamente, senhoras de ESTIRPE NOBRE ofereciam-lhe uma REFEIÇÃO, e ele aceitava INDIFERENTE...
Até que na passagem de um verão de CALOR INTENSO, seus olhos fecharam-se para sempre, ANIQUILADO pela solidão, e Matusalém DELICADO, sensibilizado, acompanhou o vento... pensando existir no ALÉM....
(Compõe a história do livro A Estrela e o Vagalume, de minha autoria, em fase inédita).
Palavras e palavras, palavinhas e palavrões...
Creiam, nem sempre são bem ditas quando lidas, e se não entendê-las não há nenhum sentido, fica o dito pelo não dito.
É conversa demente, quando só a mente lê e o coração não sente...
Se o intuito é comunicar, indiscriminadamente, só falando simplesmente.
Os elípticos são um tanto omissos, mas eles se subentendem no seu circuito fechado, nada, nada globalizado...iih ...é melhor parar por aki...
Alguns, muito bem alimentados, grifados letrados, é possível até achar o simples...mente de simplório, mas é melhor beber água fonte da vida que do encanado dicionário.
Porém, confesso, ao beber goles do encanado, algumas tomei pra mim:
Néscio...substituí no que estava antes, ignorante.
Assim como a minha solidão que era indigente ganhou nome: Soledade, como se majestade...
E outras, benditas, ponderei melhor na medida: mensurei.
Mas, com certeza, vão ter Dioclécios pensando que poderiam se chamar Néscios...
Pode até testar: Estando numa situação de confronto, experimente chamar o ignorante de néscio, ele vai até pedir desculpas, achando que também se enganou...
Às vezes, até dá medo e apreensão...acreditem... aconteceu comigo: quando li alguém dizendo que a lua estaria indefectível...pensei: - Oh Meu Deus, só pode ser tragédia.
Esperei aflita a noite chegar, pra ver se estava no mesmo lugar...
Mas preciso, de fato, narrar a história na próxima página, surgida...
Em quando, procurando indefectível no encanado, aleatoriamente, me deparei com palavras incongruentes, algumas de deixar descontente, contudo, para minha satisfação, ao anotar ao lado os significados, me veio um sopro de vento...
Era um velhinho encantado, zen, me cochichando, inspirando. Era Matusalém contando um pouco de si...
DO ALÉM...muito distante...
Um...dois...três...testando sentidos...
Era uma vez... um MATUSALÉM, chamado Matusalém, ACAÇAPADO e CANHESTRO. Sofria a ANÁTEMA da SOLEDADE. Vestia-se de ANDRAJOS, carregando nas costas um anemômetro, achado no lixo, que antes MENSURAVA o vento, e ele ficava tentando, distraído, acompanhá-lo com as mãos...
Às vezes, sentia um pouco de paz, descansando sob um CHOUPE, grandioso e verdejante, meditando sobre sua vida, e consultava a esmo um ELUCIDÁRIO, desbotado e amassado, Kardecista, tentando enxergar a luz...
Nem ele mesmo, nem ninguém, tinha visto LANUGENS crescendo em seu rosto. Sua barba enfraquecida acompanhava sua idade, que nem ele nem ninguém sabia qual...
Caminhava, falando em SOLILÓQUIO REZENGÃO. Volta e meia, alguns meninos NÉSCIOS davam-lhe um REPELÃO, e ele REPIMPAVA na calçada, alheio...
Quase diariamente, senhoras MOBILÁRIAS ofereciam-lhe um REPASTO, e ele aceitava FLEUMÁTICO.
Até que na passagem de um verão de CANÍCULA, seus olhos fecharam para sempre...
SOÇOBRADO pela solidão, e Matusalém MELINDRADO, sensibilizado, acompanhou o vento... pensando existir no ÉDEN...
DO ALÉM...bem perto...
Um ...dois...três...atestando sentidos...
Era uma vez... um VELHO, chamado Matusalém. De ESTATURA BAIXA, DESAJEITADO e TÍMIDO. Sofria a MALDIÇÃO chamada SOLIDÃO. Vestia-se de FARRAPOS, carregando às costas um anemômetro, achado no lixo, que antes MEDIA o vento, e ele ficava tentando, distraído, acompanhá-lo com as mãos...
Às vezes, sentia um pouco de paz, descansando sob um ÁLAMO, grandioso e verdejante, meditando sobre sua vida, e consultava a esmo um LIVRO, desbotado e amassado, Kardecista, tentando enxergar a luz...
Nem ele nem ninguém, tinha visto PÊLOS crescendo em seu rosto. Sua barba enfraquecida, acompanhava o tempo de sua idade, que nem ele nem ninguém sabia qual...
Caminhava, falando em MONÓLOGO RESMUNGÃO. Volta e meia, alguns meninos IGNORANTES , IMBECIS, davam-lhe um EMPURRÃO VIOLENTO, e ele SENTAVA COMODAMENTE na calçada, alheio...
Quase diariamente, senhoras de ESTIRPE NOBRE ofereciam-lhe uma REFEIÇÃO, e ele aceitava INDIFERENTE...
Até que na passagem de um verão de CALOR INTENSO, seus olhos fecharam-se para sempre, ANIQUILADO pela solidão, e Matusalém DELICADO, sensibilizado, acompanhou o vento... pensando existir no ALÉM....
(Compõe a história do livro A Estrela e o Vagalume, de minha autoria, em fase inédita).