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Nova morada
Trocamos de janelas, o nosso olhar se perde encantando-se com as luzes da noite, mas a nossa ilusão gosta do contraste da escuridão que permeia os nossos medos, ousados somos, também somos tementes ao mundo lá fora, para nos jogarmos de cabeça, a coragem que nos restou ficará para um outro tempo. Caminhar livremente já é um risco.. Porque trocamos de lugar, às vezes é preciso. Outras janelas estarão a abrir os braços, apontando novos horizontes que não queremos enfrentar, mas se somos enraizados, queremos nos aconchegar, queremos colo, e até fecharmos as novas janelas qualquer coisa em nós mesmos se fecha, nunca falamos tudo, por mais poesia que haja em inspiração, temos os nossos próprios segredos, precisamos correr ao amanhecer, precisamos sobreviver, sem tanto tempo para o tempo 'que tanto nos ignora, mas tanto exige de nós. Nem sempre o outro está pronto para nós, e nós sem sabermos do outro, somos sós.
Nova morada
Trocamos de janelas, o nosso olhar se perde encantando-se com as luzes da noite, mas a nossa ilusão gosta do contraste da escuridão que permeia os nossos medos, ousados somos, também somos tementes ao mundo lá fora, para nos jogarmos de cabeça, a coragem que nos restou ficará para um outro tempo. Caminhar livremente já é um risco.. Porque trocamos de lugar, às vezes é preciso. Outras janelas estarão a abrir os braços, apontando novos horizontes que não queremos enfrentar, mas se somos enraizados, queremos nos aconchegar, queremos colo, e até fecharmos as novas janelas qualquer coisa em nós mesmos se fecha, nunca falamos tudo, por mais poesia que haja em inspiração, temos os nossos próprios segredos, precisamos correr ao amanhecer, precisamos sobreviver, sem tanto tempo para o tempo 'que tanto nos ignora, mas tanto exige de nós. Nem sempre o outro está pronto para nós, e nós sem sabermos do outro, somos sós.