Confusa
A falta de emoção não está no que fazer.
As palavras que alimentam o ego,
são suas. E nem preciso.
Sou corda bamba,
sou insônia, amo e sou desamor.
Um café forte e sem doce,
para a minha alma despertar.
Resistente não me entrego.
Inquietação feita de medo e de silêncio
por coisas como eu, sem solução.
Sou àquela de sonhos estranhos, e nem sou
eu quem sonha.
A verdade está nas pontas dos meus dedos
que não querem alcançar.
Faço que vou, e não vou,
dada às coisas impossíveis... Sou.
O meu ceticismo cega a minha felicidade,
pouco a pouco,
a sensação de noite mal dormida,
leva alguma alegria para tão distante.
É assim que preciso ser.
Perdão eu peço meu amor,
pense que eu quero, sem querer.
Sou essa que quer, sem aceitar
o seu amor,
uma outra que reclama, outro nome chama,
sem ser ouvida, mas quer.
Certamente não sou eu, e nem sei
quem sou.
Liduina do Nascimento
A falta de emoção não está no que fazer.
As palavras que alimentam o ego,
são suas. E nem preciso.
Sou corda bamba,
sou insônia, amo e sou desamor.
Um café forte e sem doce,
para a minha alma despertar.
Resistente não me entrego.
Inquietação feita de medo e de silêncio
por coisas como eu, sem solução.
Sou àquela de sonhos estranhos, e nem sou
eu quem sonha.
A verdade está nas pontas dos meus dedos
que não querem alcançar.
Faço que vou, e não vou,
dada às coisas impossíveis... Sou.
O meu ceticismo cega a minha felicidade,
pouco a pouco,
a sensação de noite mal dormida,
leva alguma alegria para tão distante.
É assim que preciso ser.
Perdão eu peço meu amor,
pense que eu quero, sem querer.
Sou essa que quer, sem aceitar
o seu amor,
uma outra que reclama, outro nome chama,
sem ser ouvida, mas quer.
Certamente não sou eu, e nem sei
quem sou.
Liduina do Nascimento