Livros lidos na quarentena de 2020.
 
Julho 2020, metade do mês, talvez nunca havia feito,
Lido com tanto afeto, alguns infantis,
Outros que trazem uma reflexão,  e aqueles que mudam a Vida e o coração.
Li vários,alguns nem sei, não me lembro mais.
Mas, a paz de ver página a página, do mundo de lá e de cá, num "Aprendiz de Inventor", onde o autor: João Anzanello Carrascoza, nos faz  lembrar de tudo que já fora inventado, 
E, o que ainda, deve ser.
Daí junto com o livre arbítrio de Deus,
Dado e o prazer de Ser,
De refletir  e  se inspirar.
Depois li o primeiro de uma trilogia: Destino, de Ally Condle, me deixou, reflexiva a ponto de lembrar da Sociedade em que estamos.
O que temos, o que somos.
Sem contar que antes li dois contos lindos que me levaram à Europa,   onde nunca toquei meus pés,
Mas, a imaginação vai além: De Sidney Sheldon: " Nada dura para sempre ",
O que fazer quando inesperadamente você, recebe de alguém uma fortuna inestimável?
E, o outro,  acaba, também sendo uma trilogia: "Se houvesse amanhã", questiona os princípios de Tracy, talvez os meus.
De uma cidadã íntegra, menina pobre, casar-se com um homem rico, e a mãe do rapaz subjulgar?
Quantas de nóssonhadoras, vivemos tal situação?
Mesmo que hoje o mundo mundou, a história de Sheldon, me é real.
E, ontem, sim ontem 14/07/2020, terminei a história de "Homens Notáveis", inspirado por Tóstoi, psicoescrito, um livro  espírita,
Que me trouxe tantas verdades, mas aquilo que ainda no meu conflito passional, não consigo fazer: Perdoar de verdade.
Esquecer o que o outro me fez? Será que vivo o Velho Testamento: Olho por olho, dente por dente? Jesus, veio para todos curarem, e como creio, nada na vida ocorre por acaso, sinto, que não parti quando nasci, envolta de um cordão umbilical, a me asfixiar, ou quando fiquei por 12 h, numa mesa cirúrgica, para tratar de um refluxo urinário, aos 4 anos de idade, é por que Deus tem um serviço para mim.
Mas, quero entender a vida, saber o que é perdoar, 
Saber não falar palavras amargas, que aprendi ao longo da vida, 
E, por aí, encontrar, saídas para ser o que desejo ser.
Viver em Paz!!!
Li esses livros, trouxeram -me reflexão, e agora um novo tecnológico,   comecei ontem a ler "Minecraft - Diários Perdidos" (também trilogia), aqui em casa temos o 1 e o 3, e vou lê-los com dedicação, como li os outros, me enfiar nas palavras lidas,para quem sabe melhorar as palavras escritas, onde,decorrem em linhas de um caderno, com uma caneta, não é a bic, mas com sua tinta azul, reluz aqui minhas marcas,minhas recordações, minhas mágoas.
Suspiro, e vou além, ler é um prazer que aos 53 anos, eu conquistei.
Já que tanto li, tenho  que aprender a perdoar,  como está escrito em "Homens Notáveis", tenho que ser um "Homem" novo.
Renovar meu eu, me aproximar do próximo que julguei, e assim, me aproximar de DEUS.
Não adianta, eu ter n diplomas, ser estudada, graduada em Química, e pós-graduar sempre em Educação, se o meu coração não perdoa, nem a mim mesma.
Sinto falta da família, dos entes que se foram, dos que maltratei por palavras, e que escuto minha mãe dizer que os ajudaram.
E,  hoje, restou o silêncio, mesmo com n tecnologias, e eu me vejo no futuro mesmo com minhas poesias, voarem o mundo,
Isolada, sendo como Tiago, Eremita, na minha alquimia, sem esposo, filhos, ou outros, vivendo no meu mundo, como "Diário de uma Paixão" (filme) e se debruçando num canto qualquer.
Sendo uma mulher, que talvez num futuro  voltará e quem sabe perdoará a todos, principalmente a si mesma.
E, nas leituras feitas, o coração agradece e expressa a vida, por você leitor, ver a longa estrada, que busco encontrar ainda, o Cristo que quando criança vi, foi real.
E, talvez nas letras de cada livro, possa encontrar, não só a Ele, mas a mim mesma.
E, pedi perdão,mesmo que ainda não saiba dar, para a família, Mãe, Pai (In memorian), Filho Gabi (In memorian), filhos, lindos que amo, esposo, irmão,cunhados, sobrinhos, tios e primos.
Primos,  entre os quais duas que amo demais, e que me bloquearam à existência,  mas Deus sabe o por que. Angela e Adélia Henriques, vocês são mais que primas, são pessoas que considero como irmãs mais velhas. Aprendi muito com vocês. 
Talvez esse texto, falasse no princípio das leituras, das aventuras, mas refletir em outras praias, pois a memória de um escritor, muitas vezes muda o próprio significado de sua dor.
A todos meus entes com amor.
 
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro, professora de Química e escritora. 
São Paulo, 15 de julho de 2020.
Aos leitores, professores, e todos que derem seu apreço às letras.
Paz e bem, e agora muita saúde a todos nós também.
Ah. Leia um dos livros que citei.
Agradeço a Patrícia Domingos por ter me emprestado: "Aprendiz de Inventor", que Deus, ilumine tuas veredas, cara ex aluna, atual colega de profissão tanto na Educação, como nas Letras.
Paz,bem,e muita saúde também.
2020,  ano em que o mundo se curvou a um ser um pouco maior que um átomo: coronavírus.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 15/07/2020
Reeditado em 15/07/2020
Código do texto: T7006780
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