Deixa quieto
os seus ouvidos, sem falas,
a sua alma pede silêncio.

Vai vagar pela noite, quem sabe buscar
a claridade, mas não é tempo de estrelas,
vai sonhar sem motivos,
cria a sua própria lua,
basta o presente, olha o céu...

As plumas
que passam à voar,
cada folha caída que que você vê na rua
trazendo lembranças indesejadas,
arruma um lugar no escuro,
fica.
Vai esperar a madrugada.
Não quer a poesia, quer o coração calar.

Você pensa em pegar a estrada,
mesmo que pareça sem fim.

Às gargalhadas
sê indiferente... 
Cala os seus sonhos, feito quem engole
o choro,
seja solidão, mais nada, caminha.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/07/2020
Código do texto: T7006242
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