O silêncio do tempo
O tempo passa (ele existe?) por mim sem dar a mínima.
Ele é esperto, espertíssimo, aliás, pois deixa que eu faça as minhas escolhas e as coloque em ação.
Ele nem se preocupa com as minhas derrotas ou vitórias, mas há quem diga que o tempo
é o senhor da razão.
Então, resta-me aceitá-lo como um companheiro de viagem rumo à eternidade, sem ter a menor ideia de quando isso será possível.
Não devo esconder de ninguém que, ao chegar aos 70 anos, optei por afirmar que a palavra tempo é o apelido da eternidade.
Fazer o quê?