Gosto e gostei tanto de escrever esse pedaço de minhas memórias e lembranças, que agradecido a Deus por esta inpiração, reedito-a pela 2ª vez...
A Máquina
do
Tempo...
Por favor me ouça “Seo velho tempo”
Volte de novo, só mais um pouquinho!
Me faça criança pequena, ingênua,
Me faça, novamente um menino!
Faça de conta que foi só um cochilo seu;
Um vacilo, uma adiantada na hora;
Nesse seu relógio justo,
Mas impiedoso, e deveras cruel!
Me diga! Repita pra mim, só pra mim...
Já! Agora!
Diga, que se arrependeu também;
Que não queria que as coisas seguissem...,
E acabassem, assim!
Volte, te peço!
Mas, volte bem ligeiro!
E dessa vez, quando chegar,
Por favor, custe passar...
Passe lerdo!
Passe suave, a contar os seus passos!
Quero que se atrapalhe...
...e recomece a contagem de novo!
Várias e várias vezes...
Pra gente ficar contente,
Com a sua atrapalhação!
Ganhando de bandeja,
Mais um tempinho extra-sagrado!
Não judie demais dos puros
E dos saudosistas!
Acho que eles não pertencem a esse mundo, não!
Bingo!
Acabei de ter uma grande ideia!
Porque não volte pela contra mão da lógica?
Mas, se seu destino é passar, mesmo...
Que passe; então!
Mas..., bem devagarinho;
...de mansinho;
Igual, uma quirela branquinha
Da neve..., que acabou de cair por aqui!
Traga na sua garupa, todas as crianças perdidas!
Traga os amigos, as amigas, as dores...
...as brigas, que nunca duraram mais que um dia!
Traga a magia da noite;
...um céu com cor e sabor de chocolate!
...crivado de estrelas coloridas!
...o ferrão da abelha ;
...as borboletas;
Todos os passarinhos e bichinhos!
E os..., incomparáveis beija-flores!
Eles também fazem parte desta quimera!
Traga de volta o caminho esquecido!
...aquilo de bom, que o ser humano esqueceu!
Traga o amor;
...a razão e o sentido da vida;
...o respeito, o carinho e o temor;
Traga o verdadeiro, Espírito de Deus!
Nos ponha pra correr, se esconder...
Os pegas, as patas cegas;
As brincadeiras sadias;
Os quentes e pesados, acolchoados,
Feitos por todas as mães...
Que pareciam brigar tanto com o frio,
Que ele, o frio, ficava até desenxabido,
Ao se dar por vencido!
...colocava o rabinho entre as pernas,
...se mandando de fininho,
Pra aterrorizar,
Com sua falta de quentura
E sua descompostura,
Outros desavisados por aí!
Hei!
"Seo tempo bom",
Acorde o sonho de paz
Pra vir brincar também!
Vamos criar máscaras
E brinquedos de madeira;
Fazer fantasias;
Reinventar, todas as brincadeiras;
Cansar de ser feliz!
Rezar pro alto...
Agradecer...
Torrar amendoim;
...café;
Depois,
Quentinho beber!
Usar boné, com a aba virada para traz
Para ver tudo, mais amplo e aberto!
E depois que tudo tiver certo,
Voltar para casa...
...para o lar abençoado;
Tomar um bom banho de canequinha, amornado!
Então e só então,
Se atirar na cama e adormecer!
Acordar noutro dia...
Viver se escondendo;
...se achando;
Fazendo de conta!
A conta da escola, o dever;
Chutar lata,
...bola de meia,
jogar bola!
Esperar, a chuva chover;
O vento, revirar a sombrinha,
Pra malhar a vizinha
Que ficou com uma cara de boba e de tacho!
Ensopada de cima abaixo!
Afinada de tanto rir, dela mesma;
Ficando com os cacos e os raios
Retorcidos em suas mãos!
Descalça na lama;
Rolando na grama;
Pra depois...;
Bem no finalzinho...
Já, de banho quente tomado,
Se jogar em cima da cama de molas
E sem poder aguentar mais...,
Desmaiar de sono e dormir;
Até o novo click;
...no outro dia...
E tudo, voltar a se repetir!
A Máquina
do
Tempo...
Por favor me ouça “Seo velho tempo”
Volte de novo, só mais um pouquinho!
Me faça criança pequena, ingênua,
Me faça, novamente um menino!
Faça de conta que foi só um cochilo seu;
Um vacilo, uma adiantada na hora;
Nesse seu relógio justo,
Mas impiedoso, e deveras cruel!
Me diga! Repita pra mim, só pra mim...
Já! Agora!
Diga, que se arrependeu também;
Que não queria que as coisas seguissem...,
E acabassem, assim!
Volte, te peço!
Mas, volte bem ligeiro!
E dessa vez, quando chegar,
Por favor, custe passar...
Passe lerdo!
Passe suave, a contar os seus passos!
Quero que se atrapalhe...
...e recomece a contagem de novo!
Várias e várias vezes...
Pra gente ficar contente,
Com a sua atrapalhação!
Ganhando de bandeja,
Mais um tempinho extra-sagrado!
Não judie demais dos puros
E dos saudosistas!
Acho que eles não pertencem a esse mundo, não!
Bingo!
Acabei de ter uma grande ideia!
Porque não volte pela contra mão da lógica?
Mas, se seu destino é passar, mesmo...
Que passe; então!
Mas..., bem devagarinho;
...de mansinho;
Igual, uma quirela branquinha
Da neve..., que acabou de cair por aqui!
Traga na sua garupa, todas as crianças perdidas!
Traga os amigos, as amigas, as dores...
...as brigas, que nunca duraram mais que um dia!
Traga a magia da noite;
...um céu com cor e sabor de chocolate!
...crivado de estrelas coloridas!
...o ferrão da abelha ;
...as borboletas;
Todos os passarinhos e bichinhos!
E os..., incomparáveis beija-flores!
Eles também fazem parte desta quimera!
Traga de volta o caminho esquecido!
...aquilo de bom, que o ser humano esqueceu!
Traga o amor;
...a razão e o sentido da vida;
...o respeito, o carinho e o temor;
Traga o verdadeiro, Espírito de Deus!
Nos ponha pra correr, se esconder...
Os pegas, as patas cegas;
As brincadeiras sadias;
Os quentes e pesados, acolchoados,
Feitos por todas as mães...
Que pareciam brigar tanto com o frio,
Que ele, o frio, ficava até desenxabido,
Ao se dar por vencido!
...colocava o rabinho entre as pernas,
...se mandando de fininho,
Pra aterrorizar,
Com sua falta de quentura
E sua descompostura,
Outros desavisados por aí!
Hei!
"Seo tempo bom",
Acorde o sonho de paz
Pra vir brincar também!
Vamos criar máscaras
E brinquedos de madeira;
Fazer fantasias;
Reinventar, todas as brincadeiras;
Cansar de ser feliz!
Rezar pro alto...
Agradecer...
Torrar amendoim;
...café;
Depois,
Quentinho beber!
Usar boné, com a aba virada para traz
Para ver tudo, mais amplo e aberto!
E depois que tudo tiver certo,
Voltar para casa...
...para o lar abençoado;
Tomar um bom banho de canequinha, amornado!
Então e só então,
Se atirar na cama e adormecer!
Acordar noutro dia...
Viver se escondendo;
...se achando;
Fazendo de conta!
A conta da escola, o dever;
Chutar lata,
...bola de meia,
jogar bola!
Esperar, a chuva chover;
O vento, revirar a sombrinha,
Pra malhar a vizinha
Que ficou com uma cara de boba e de tacho!
Ensopada de cima abaixo!
Afinada de tanto rir, dela mesma;
Ficando com os cacos e os raios
Retorcidos em suas mãos!
Descalça na lama;
Rolando na grama;
Pra depois...;
Bem no finalzinho...
Já, de banho quente tomado,
Se jogar em cima da cama de molas
E sem poder aguentar mais...,
Desmaiar de sono e dormir;
Até o novo click;
...no outro dia...
E tudo, voltar a se repetir!