O brilho eterno

Há uma luminosidade que bate na porta. Bate diferente de outrora, quando as imagens se materializam nos ideias dos desejos, vividos, sim, mas não vivenciados. Vivi cada imagem, cada lembrança, cada toque, cada olhar, como se tivesse sido aqui, mas, de fato, o foi, aqui nos meus sonhos mais desconsertantes. Toque intangível, a legenda inaudível, a transcendência. O biscoito começado, iniciou a conversa, seria uma prova? Uma abstração do suspiro que seria dado? A voz que ecoa das minhas intensas memórias, é a voz que faz seus lábios mexerem, cada vez mais profundo, na intimidade que faz falta. O cintilar do ontem, faz estremecer o hoje com a possibilidade do amanhã. Falta faz, cada criteriosa e minuciosa análise sobre cada coisa e opinião. O debate corriqueiro, a espontaneidade e a imprevisibilidade das certezas do coração, faz de você, um suspiro intermitente, sempre vivo na minha imaginação.