Obsessão
Estendi minhas mãos para tocar teus lábios
como buscando retê-los em meu vazío.
Toquei e, por instantes, me convenci que ali estavam, que não me havia mentido, que não era mais uma ilusão infame surgida entre a paixão e a vida.
Toquei, em minha lembrança, teus lábios que de desejos sorvo, tua boca que nunca me fala, teu sorriso que não me vê... e como por encanto acordei entre teus braços (não quis abrir os olhos), me despertei ao lado do teu corpo que não é meu e dormi sem acordar, sonhando a realidade que só minha mente tem.
Que entre estrelas e noites, beijos e sonhos e anseios, entre desejos e toques e saudades, ...pertence a mim, más ninguém.
Toquei com a ponta dos dedos as formas de tua boca e pude sentir saudades dos beijos que nunca dei.
Toquei como melodía as notas tristes da ausência daquele que não amei.
Respirei o ar pensando poder guardar-te em um perfume qualquer que ainda restasse de ti quando passaste lento pela rua, e imsone qual fantasma, meio morta e meio viva, como louca te segui.
Toquei a lembrança de ti que guardo e pude em um sonho ter-te, por um segundo apenas, antes do sono exaurir.
Toquei tua boca silenciosa, que se foi sem dizer nada
e que em outra madrugada, como você, perdi.
(15/01/94 - Parauapebas/PA, 00h30)
Estendi minhas mãos para tocar teus lábios
como buscando retê-los em meu vazío.
Toquei e, por instantes, me convenci que ali estavam, que não me havia mentido, que não era mais uma ilusão infame surgida entre a paixão e a vida.
Toquei, em minha lembrança, teus lábios que de desejos sorvo, tua boca que nunca me fala, teu sorriso que não me vê... e como por encanto acordei entre teus braços (não quis abrir os olhos), me despertei ao lado do teu corpo que não é meu e dormi sem acordar, sonhando a realidade que só minha mente tem.
Que entre estrelas e noites, beijos e sonhos e anseios, entre desejos e toques e saudades, ...pertence a mim, más ninguém.
Toquei com a ponta dos dedos as formas de tua boca e pude sentir saudades dos beijos que nunca dei.
Toquei como melodía as notas tristes da ausência daquele que não amei.
Respirei o ar pensando poder guardar-te em um perfume qualquer que ainda restasse de ti quando passaste lento pela rua, e imsone qual fantasma, meio morta e meio viva, como louca te segui.
Toquei a lembrança de ti que guardo e pude em um sonho ter-te, por um segundo apenas, antes do sono exaurir.
Toquei tua boca silenciosa, que se foi sem dizer nada
e que em outra madrugada, como você, perdi.
(15/01/94 - Parauapebas/PA, 00h30)