Ao meu coração
Não chore esta noite.
As estrelas cintilam e a lua escurece, não molhe meus sonhos com pingos de chuva; não chore baixinho!
O vento te chama em silêncio, silêncio que acalma (ironia).
Teu lar estremece de frio
(há névoa em teus cantos sombríos).
Não chore esta noite que morrem as rosas nas ruas,
entre calçadas estreitas, entre corações alados que caem na relva macía.
Não chores de medo,
não chores de culpa,
não chores de melancolía.
Recebe-te a morte, não sentes seu beijo?
Te estende seus braços na rua deserta,
nas sombras que invadem o meu "quarto escuro".
Te sinto,
te prendo,
te calo...
Não chore esta noite, chore amanhã quando a manhã escureça
e a lua radiante será teu castigo.
Chore profundo, em silêncio sublime,
chore explosivo na dor que te oprime,
chore sem pausas, derrame as saudades...
chore amanhã e eu chorarei contigo.
(23/12/93 - Parauapebas/PA, 17h30)
Não chore esta noite.
As estrelas cintilam e a lua escurece, não molhe meus sonhos com pingos de chuva; não chore baixinho!
O vento te chama em silêncio, silêncio que acalma (ironia).
Teu lar estremece de frio
(há névoa em teus cantos sombríos).
Não chore esta noite que morrem as rosas nas ruas,
entre calçadas estreitas, entre corações alados que caem na relva macía.
Não chores de medo,
não chores de culpa,
não chores de melancolía.
Recebe-te a morte, não sentes seu beijo?
Te estende seus braços na rua deserta,
nas sombras que invadem o meu "quarto escuro".
Te sinto,
te prendo,
te calo...
Não chore esta noite, chore amanhã quando a manhã escureça
e a lua radiante será teu castigo.
Chore profundo, em silêncio sublime,
chore explosivo na dor que te oprime,
chore sem pausas, derrame as saudades...
chore amanhã e eu chorarei contigo.
(23/12/93 - Parauapebas/PA, 17h30)