Final
A luz se apagou.
Aos poucos a escuridão tomou conta de nós.
Nem uma ponta de esperança, nem um resquício de vontade.
Finda a última gota de amor.
Já não haverá risos nem prantos, pois o silêncio se instalou em nós. Apenas os olhares doces de outrora silenciarão a voz que não mais temos.
Quem sabe, algo marque este momento?
Uma estrela cadente, um sol radiante, talvez até o simples soprar do vento...talvez, simplesmente não aconteça nada.
Não quero te magoar e pra não te machucar, guardo meu silêncio.
Não te menti, mas este "te amo" não quer mais prosseguir.
Se te quero? Sim, te quero! Mas querer não é o bastante. Um mundo se expande entre nós e me convida a seguir.
Peço um tempo para nós dois, sem adeus, sem despedidas...talvez nos encontremos depois.
Não quero que tentes me convencer, mas teu silêncio me fere, prefiro ouvir de tua voz a rude revolta que percebo em teus olhos. Falhamos...desculpe.
Quem sabe, na solidão, o coração possa encontrar alguém para seguir amando?
(1991 - Parauapebas/PA)
A luz se apagou.
Aos poucos a escuridão tomou conta de nós.
Nem uma ponta de esperança, nem um resquício de vontade.
Finda a última gota de amor.
Já não haverá risos nem prantos, pois o silêncio se instalou em nós. Apenas os olhares doces de outrora silenciarão a voz que não mais temos.
Quem sabe, algo marque este momento?
Uma estrela cadente, um sol radiante, talvez até o simples soprar do vento...talvez, simplesmente não aconteça nada.
Não quero te magoar e pra não te machucar, guardo meu silêncio.
Não te menti, mas este "te amo" não quer mais prosseguir.
Se te quero? Sim, te quero! Mas querer não é o bastante. Um mundo se expande entre nós e me convida a seguir.
Peço um tempo para nós dois, sem adeus, sem despedidas...talvez nos encontremos depois.
Não quero que tentes me convencer, mas teu silêncio me fere, prefiro ouvir de tua voz a rude revolta que percebo em teus olhos. Falhamos...desculpe.
Quem sabe, na solidão, o coração possa encontrar alguém para seguir amando?
(1991 - Parauapebas/PA)