Os amores alicerçados na absoluta franqueza podem ser vitalícios?!...
Ou será que amar também pode ser "apenas" um ao outro se acostumar...
...e assim perdurar até o casal atingir envelhecidas idades?!?...
""" Incrível como, mesmo nestes ardidamente egoístas tempos modernos, não raras vezes podemos constatar que muitos e muitos casais ainda demonstram conviver vívida e satisfatoriamente, quando, na verdade, entre quatro paredes vivem quase osmoticamente unidos pelas nem sempre agradáveis fragrâncias e ruídos daquilo que um cheira - e ouve - do outro, respectivamente...
Essas "estranhas" criaturas, outras não são que dinâmicas e benignas pessoinhas formadoras daqueles casais amorosamente cordatos, embora franca e assustadoramente personais; ou seja, aqueles casais que de comum acordo se perdoam algumas "faltinhas" tipo olhares furtivamente acompridados, e simpatia um tantinho exagerada... Dessa forma permitindo-se mútua e naturalmente, e sem quaisquer tragédias policialescas, praticar pacificamente as suas também recorrentes DRs diárias, e ainda assim serem vistos como um casal deveras apaixonado, pois feitos um para o outro.
Tais afortunados, realizadores e vitoriosos casais, tendem a seguir um ao outro natural, instintiva e inexoravelmente, rumo ao destino comum ao qual um saudoso dia se propuseram alcançar no abençoador altar dos seus sentimentos, crenças e convívio social mutuamente compartilhados, ou seja: a sua esbranquiçada idade conjugal.
E então, mas que tal de maravilhosamente exemplares podem ser os convívios lastreados no amor verdadeiro... aquele amor quase utópica e divinamente doador, enquanto declarada, ostensiva e incondicionalmente protetor, companheiro e provedor conjugal e familiar?
Ah, sem esquecer quão agradáveis e brincalhões são os que comungam o verdadeiro amor... """
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.