Amar de novo

Numa densa noite vazia, escondida da luz dos postes, perto da esquina, ela chama minha atenção e clama somente pelo meu nome. Dou um passo, simples, raso, e sinto o ar escasso, já lembrando-me do fracasso, fracasso que me consome. “Deve ser medo, maldito medo”, “ora vem, ora some”.

Nosso segredo, selado por anos, traz uma saudade à mim de ti. Há tantos anos e por quantos, quantos anos sofri. Menti à mim mesmo, em uma tentativa de engano do coração. Talvez pelo medo que some e vem, talvez pelo fracasso de não demonstrar o amor que ora senti, tão gigante por ti.

Perdoa-me, Sophie. Abraça-me, Sophie. Aceita-me com o calor de tua alma, com calma, e deixe-me pedir perdão. Deixe-me sorrir e tocar tua mão. Porque te abraço. Porque jamais irei me despedir. Pois eu te amo, Sophie.

Te amo ao todo, amo teu amar e estar ao teu lado de novo.

Caio Varalta
Enviado por Caio Varalta em 03/07/2020
Código do texto: T6995147
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.