Tempo sem janela






Às vezes penso em você como a sombra do amor
que em minha alma ficou, amor flor,
que pétala por pétala tive o desejo de recompor,
a flor morreu, seca ao vento.

Foi... amor,
feito poeira de nuvem que a chuva desmanchou.
Um dia, amei um amor que se tornou silêncio,
em muitas palavras me transformei,
agora sou imensidão de sonhos desfeitos,
uma das faces da loucura arrependimento.

Ele era calmaria, eu, louca paixão, procura,
enquanto ele permanecia sonho,
em aurora boreal se transformava, para me encantar.
Ah esse trem que passa, o que leva?
O que traz? Não importa, tempo sem janela,
alguém como eu, sem ter para onde ir,
sem amor, sem futuro,
sem esperança sem saber o que estou à esperar.
Tem certas lágrimas,
que você não pode derramar, são sentimentos
aparentemente tolos, reprimidos,
coração ardendo, alma perdida, sentimentos divididos.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 30/06/2020
Código do texto: T6991863
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