O que levará isto?
O que seria dos recifes se não existisse a interação íntima e incondicional entre os corais, que se interconectam consentidamente, para a comunidade existir.
Abrem seus íntimos, cada qual nas suas individualidades, sem perder as qualidades e identidades que lhes são próprias, permitem serem consumidos pelos peixes, pelos seres que habitam nas profundezas e superfícies do oceanos, inclusive o homem, que vive do alimentar daqueles que vivem nos mares.
Os corais fazem do viver, o serviço às espécies, emitindo ainda como resultado cores e beleza. A simbiose em prol da biodiversidade.
Intui-se que existe uma mente, dotada de consciência e inteligência suprema amorosa que criou tudo isto, e necessita deste espetáculo para se ver, queria a interdependência dos seres, a comunhão de vontades em prol da sobrevivência DAS ESPÉCIES.
E NO REINO HUMANO? Muito mais agora, nesta quarentena forçada. A antimatéria, que é a natureza oculta das coisas, pediria novas possibilidades para que o grupo não acinzenta em cores?o que fazer diante do confronto entre a necessidade do afastamento da interação física, e a manutenção do ser em grupo, a manutenção e progresso das espécies?
A cadeirante que vai às compras, sendo do grupo de risco por ter portado doença autoimune, que não é respeitada no direito à prioridade, em outra ocasião, não poder comprar o que necessita no comércio porque o comerciante não pode ir até ela....sob a alegação deste que não pode sair atrás do balcão, por estar vendendo atrás da grades, obedecendo ao “ look don”(olhar para baixo)?
O que esta crise secular quer forçar-nos a observar? ao modelo universal da sobrevivência?
Simbiose
Os corais tem muito a ensinar-nos.
Para ter cor, é preciso ter abertura, amor ao serviço à grande obra, observância à regra inafastável da interdependência dos seres. Caso contrário, não iremos sobreviver.