COCHICHOS DE UM JARDIM...
Quão triste... vivenciarmos Rosas expressivas, Tulipas introspectivas, Margaridas singelas, que se estigmatizaram belinhas, fortinhas, corriqueirazinhas, Orquídeas “pezinho no chão”, que na florada em comunhão, despontam florzinhas brancas, como se borboletas pousadas, ou Lírios da Paz, incrédulos! Que, em simbiose, numa energia de fé, conseguem, apaziguados, florir... desvanecerem-se, por não envolver-se em cultivá-los. Porém, os cactos... duros, espinhosos, até descartáveis, mas resistentes, que assistem de âmagos chorosos, às fragilidades das espécies, aproveitando o mínimo descuido do tempo que lhe destinam, ora em pé, ora ao descaso deitados, agarram-se a um tico de terra em que se encontram, e, se deixá-los em paz, bem, bem, lá na frente, apresentarão flores ! E, para surpresa geral, o foco será o assomo: Nasceu uma flor no cacto !