luz e sombra
Mais um passo apressado na rua escura,
Trepida nas folhas secas o barulho oco,
alguém corre, olha a volta.
Quem procura?Onde vai? Que espera?
SE envolve em vestes escura, se esconde.
Foge do mundo, da luz, do reflexo
Não é nada agora, é ninguém,
não tem sombra, é so um espectro.
Os olhos vivos e negros brilham,
Mas, tenta encobrir com o manto.
Quem será esse alguém arredio?
Será a vida, a morte, o calor ou o frio?
Sem passos, sem pegadas sem marcas.
Passa rápido por todos, flutua,
Seu silêncio um grito esconde.
Suas lágrimas um sorriso oculta.
E segue veloz seu caminho,
Se é que sabe onde ir,
Será o amor que se esconde?
Ou a dor que está por vir?
Pode ser a vida partindo
Talvez a morte ou a sorte,
Alguém ou ninguém, tudo ou nada.,
Uma alma por cicatrizes cortada!
E o vulto se vai e se esvai
pára, corre, segue em frente ou atrás,
É o pouco, o muito o excesso
de uma vida, uma ida ou um regresso,
Na noite calada e escura, essa sequência
é constante...
Sempre há em cada um de nós
Essa frequência mesmo que só
por instantes.