Dor romântica
Oh, anjo intocável, por que me desolas?
Deixas -me na solidão.
Logo eu!
Que a ti quero tão bem!
Sonho acordado com a sua voz macia.
Seu suave toque acalma e abranda,
Meu solitário coração.
Se estivesse ao menos a morar
De parede a sua casa.
Sentiria -me como o colibri
Ao encontro de sua flor amada.
A cada dia tu me matas,
Não de morte, fim do ser vivo.
Mas de morte angustia de quem ama.
Quem dera fosse eu
o ar que respiras
A luz que te ilumina
O vento suave que balança
teus lindos cabelos
A cálida brisa que toca tua pele.
Mas para meu pesar não a tenho.
Ai de mim, que sofro.
Por saber que te amo
e que não me pertences.