Defesa ou Tirania na Cara
Deixei cair a maquiagem
designada a permanecer com a máscara,
aquela que me servia de proteção,
um talvez sim ou talvez não.
Ao menos permiti que encarassem
meus aguerridos olhos,
um vulto respirar encoberto,
os lábios abafados não diziam ao certo.
No íntimo sabia falar tudo que pensava,
entretanto a comoção era por silêncio,
mas daquela cortesia da obra ao autor,
apenas cabia não ser defesa ou opressor.
Neutralidade oportuna posta
e a mentalidade ocupava as brechas,
mais uma tentativa legítima de cura,
sem que a máscara caísse da cara.
CarlaBezerra