Consciência

Estréio em mais uma folha reciclada da tua história e por anos circula a mesma indagação:

E o legado trazido até nós? Onde fica?

Vejo-o guardado nas vestes, colocados numa posição imposta...

Queimei a minha pele, quero assemelhar-me a ti.

Somos iguais!

A mão utilizada na violenta expressão capta o senso paranormal dos homens cruéis e insensíveis.

Quando o peso da idade vier bater em sua janela... Abrace-o !

Mentalize todo o ambiente de terror e temor.

Hoje não mais importam esses seres privados de força e vitalidade

São produzidos aqui mesmo!

A lacuna do “Por que isso?" lateja em nossos cerebelos.

Repito a ninguém esta indignação que alguém a escutará

A linha do tempo encarregar-se-á de adequar as construções naturais da nossa árvore enraizada nos olhos tristes daqueles que semearam a maior das invenções

A terra molhada, sol à pino, esclarece a importância do merecido respeito.

Participações excludentes não justificam o teor versátil embebido a doces escuros da jabuticaba.

Bebam, comam, chupem, apropriem-se do saber alheio!

Ao certo injetamos grandes quantidades de união

Somos somente um, por toda e em toda a parte.

A bandeira está erguida ao vento do cruzeiro

Marrons, vermelhos, pretos, pardos, pálidos...

disso naaaada importa

Se as jóias, pérolas raras, são ao certo a razão pela qual depositamos a alvura e candura produzidas ao lapidar o negro tão surrado.

E que submetidos à vida torta, se apreciam em meio as suas próprias particularidades.