Sábado juntos
Enquanto o álcool rega nossos pensamentos,
desengatilha e desarma toda autorepressão
nós nos entregamos à mais desvairada
e desavergonhada expressão íntima,
subjetivamente desabrochada
pelo desejo inexorável e voraz.
O desenlace das conciências,
no mais descarado prazer
em busca de uma satisfação do corpo e da alma.
Nossas almas profanas gozam todas as sensações
anti-santas e forjadas no delicioso pecado
de amar com todas as nossas forças.
Até que, extenuados,
bebamos a última gota um do outro.