QUANDO A INSPIRAÇÃO NÃO VEM!
Hoje não é o dia,
Digo, dia para escrever.
Já tentei, rabisquei, teclei,
Mas a inspiração, onde está?
Clamei aos deuses da poesia,
Da comédia a tragédia
Mas penso que me esqueceram.
Será que tiraram férias?
Já estou em desespero!
O que vão dizer meus leitores?
Sentirão falta dos meus escritos?
Quem sabe, não é!
Talvez sim, talvez não.
São tão poucos,
Mas eu tenho com eles compromisso.
E é por isso meu desespero.
Já tentei olhar o céu
Nuvens vazias e tristes me olharam,
Algumas aves solitárias
Cruzando de norte a sul,
Já falei com o sanhaço
Até cantou para mim,
Porém seu canto estava triste
Até o bem-te-vi tentou me animar,
Mas sinceramente, hoje não dá,
Essa falta de inspiração resiste.
Já tenho medo da noite
A escuridão vazia, a solidão,
Será que terei sorte?
Apenas um relance de poesia
Aquela doce magia
Que me arranque um sorriso.
Eu creio fortemente nisso
E no meio da noite...
Ela me aparecerá
Tocará meu ombro e dirá:
- Não chores poeta, estou aqui!
E eu dormirei em paz
Ao som de sua voz em meu ouvido
Declamando um belo soneto
Uma doce poesia
Para a minha alegria
E dos meus três leitores.
JOEL MARINHO
Hoje não é o dia,
Digo, dia para escrever.
Já tentei, rabisquei, teclei,
Mas a inspiração, onde está?
Clamei aos deuses da poesia,
Da comédia a tragédia
Mas penso que me esqueceram.
Será que tiraram férias?
Já estou em desespero!
O que vão dizer meus leitores?
Sentirão falta dos meus escritos?
Quem sabe, não é!
Talvez sim, talvez não.
São tão poucos,
Mas eu tenho com eles compromisso.
E é por isso meu desespero.
Já tentei olhar o céu
Nuvens vazias e tristes me olharam,
Algumas aves solitárias
Cruzando de norte a sul,
Já falei com o sanhaço
Até cantou para mim,
Porém seu canto estava triste
Até o bem-te-vi tentou me animar,
Mas sinceramente, hoje não dá,
Essa falta de inspiração resiste.
Já tenho medo da noite
A escuridão vazia, a solidão,
Será que terei sorte?
Apenas um relance de poesia
Aquela doce magia
Que me arranque um sorriso.
Eu creio fortemente nisso
E no meio da noite...
Ela me aparecerá
Tocará meu ombro e dirá:
- Não chores poeta, estou aqui!
E eu dormirei em paz
Ao som de sua voz em meu ouvido
Declamando um belo soneto
Uma doce poesia
Para a minha alegria
E dos meus três leitores.
JOEL MARINHO