Fragmentos de memória e concentração...

""" Gente! Aqui confesso que já nem sei mais o que fazer para ao menos tentar voltar a ser eu mesmo...

...Se nem ao menos as boas músicas dos melodiosos - e nadicadenada nazistas - canais do App da Rádio Paloma, a minha emissora de rádio on-line alemã preferida e ouvida quase sempre em estratosféricos decibeis, têm conseguido devolver-me a antiga e costumeira tranquilidade de viver, e consequente boa concentração, para quiçá retornar - e corrigir - pelo menos a verborragia e a reconhecidamente excessiva pessoalidade dos meus atuais quasenadapoéticos pequenos escritos, praticamente todos longe, longe, por demais longe do necessário e salutar abstracionismo e impessoalidade poética, quando maisaindaassim pesada e negativamente eivados destas minhas repetitivas e cansativas ( para os leitores... ) críticas sociais, mormente girando em torno do interminavelmente corrupto cotidiano político e empresarial brasileiro.

Embora, e ainda assim fico aqui a imaginar com os meus fidelíssimos confidentes botões, o quão pior seria o meu já desgastado poder de concentração literária (hic) se, além deste velhinho reclamão - tadinho "di mim" -, e do nosso estridente pinscher de estimação, aiaiai, tivéssemos ainda três ou quatro bebezinhos chorões, feito aqueles lá do início da nossa espinhenta relação conjugal...

...E então, certamente eu nem mais sonharia com a longínqua e irrealista poesia abstrata dos poetas "normais", mas largaria até mesmo este meu "encravado" estilo assimmeioassim arrazoador poético, mergulhando de corpo e alma na feitura de misteriosos e chocantes romances policiais, estilo esse naturalmente bem mais afeito ao cotidiano de todos nós brasileiros; assim, por certo, eu faria estrondoso sucesso usandoeabusando deste meu ainda nemseicomo contido real cabedal de motes literários, todos autenticamente oriundos da minha remotamente aposentada experiência profissional. """

Armeniz Müller.

...Oarrazoadorpoético.