Expediente
O relógio é preciso.
Marcando as horas,
rotineiramente.
Objeto metódico.
Manhã preguiçosa
se arrisca sob a névoa
Chuviscos, friagem de
Outono
Tipicamente.
Um banho
Na xícara o café
Que desperta
A fé no dia e no que me espera
Destranco o portão. Saio.Sigo
Condução
Conduzindo pensamentos
fora da própria situação
Adentra o prédio
sem muito alarido
Pontualmente
Salas, espaços menos agitados
Trabalho no ritmo pandêmico
Apenas alguns afazeres,
tudo fica mais parado.
Conversas esparsas
Morosidade, lentidão.
O tempo não pára...não dá a mínima
Para nossa falta de atenção.
Quando se vê findou o dia
arrastado, perdido na horas
de um tempo marcado pela incerteza.
O relógio do pátio
Sistemático
Finda o horário
Apago a luz
e fecho a porta.
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