fonte: GGN
Qui sodade, Zé!
Oi, Zé! Tô qui!
Eu só quiria alembrá
Daquela festa de Sanjuão,
Laaaá naquele arraiá.
Ocê alembra?
Nóis ia si casá!
Ocê achegou mais perto
Mode minha mão sigurá.
Intonce, oiô pra mim
Daquele seu jeito de oiá
E mi arrupiô dum jeitin
Qui só ocê sabia arrupiá.
Ah! ocê quiria mi bejá...
Mais fiquei cum vergonha
Da lua lá no arto a briá.
Ocê pegou o chapéu de paia
e pois incima de nóis dois
E eu fechei meu zóio...
Ah, Zé! Qui sodade
Dos bejo qui veio dispois!
Mais, agora, ocê taí
Calado, num pode falá
Pruque foi imbora
Pra vida du lado de lá...
Mi dexou chorando Zé,
Sem podê te arcançá!
Eu fiquei suzinha
Alembrano e vim cá
Trazê essa frô vremeinha
Qui nem minha boca tá,
Procê oiá pr'ela e lembrá
Dus bejo c'ocê mi deu iscundidin
Laaaaá naquele arraiá!
Qui sodade, Zé!
Pru quê c'ocê num pode vortá,
Só um poquim,
Pra gente si bejá?
Najet Cury, 22 de Junho de 2015/
EDITADO EM 08/06/2020
Que saudades agora destas festas de "arraiá"!!!!!!
11/06/2020 Hull de La Fuente - Que linda interação, Poetisa Hull!!!!
NAJET CURY, puetisa,
Qui bão cunhecê ocê
Mi deste muita aligria
agora nu anuitecê.
Muié qui fala bunitu,
na linguagi du sertão
Prus anju nu infinitu
Festejá a SãJuão.
Nas noiti enluarada
cum fuguêra e quentão
As moça tudu infeitada
cuns vistido di xitão,
isperava essas noitada
pra intregá o coração.
prus moço da invernada
qui tocava violão.
-.-.-.-.-.-.-.-.-
DELICIOSA INTERAÇÃO DE AVAHAH - Obrigada Poetisa
Parabéns pela Festa de Sam Juão
sei que vai ter arrasta pé
em fogueira, mio assado e quentão
Tarvez o Zé pode aparecê por lá
oceis mata a sardade dança e beja
de verdade inté nóis mandar parar!