ATÉ NO MUNDO ANIMAL TEM PROPINA ( GANHA QUEM DÁ MAIS)
POR JOEL MARINHO
Foi uma briga daquelas
No interior da floresta
Após uma discussão
Do jabuti com a gazela.
A delegada anta prendeu a gazela e o jabuti
E para acabar a questão foram mandados ao tribunal.
Mas veja bem, até no mundo animal tem propina.
O macaco que era juiz recebeu do jabuti
Uma “bolada” beleza
E a gazela sabida já sabia
Que ia permanecer presa
Se não agisse na calada,
Por isso nomeou a cobra
Como sua advogada.
A cobra foi até o juiz, o doutor macaco
Conversou baixinho e lhe passou um saco
Cheio de verdinhas, de dólar
Daquelas que alguns juízes e políticos imploram
Para ganhar de presente
E para ser bem sincero
Até o presidente
No caso o senhor gavião
Levava também seu quinhão.
Na hora do julgamento
Aparece o jumento
Naquele tribunal
Advogando a questão
Para o senhor jabuti
Que havia pagado o juiz
Porém pagou em real.
Começou o julgamento
Até aí o jumento
Estava vencendo a questão
E o jabuti satisfeito
Com um sorriso debochado
Porém chamaram o veado
Pra dar a sua versão
E disse que a gazela
Ainda era donzela
E o jabuti o atacou
O senhor juiz, o macaco
Não quis mais saber de papo
E o julgamento encerrou.
E disse, eu não tolero
Quem ataca uma mulher
Dou o julgamento por encerrado
O jabuti é o culpado
Prendam-no, por favor!
Ainda quis discutir
O coitado jabuti
Falando e os meus reais?
Levou logo um pescoção
E sofreu humilhação
Pois foi chamado de louco
Mal sabiam os presentes
Que o jabuti era inocente
Porém pagou em real
E a gazela era a culpada
Por ter começado a briga
Com um fuxico marola
Disse ela que o jabuti
Roubou do araçari
O seu formato de bola
E o jabuti coitado
Acabou “engaiolado”
Porque não pagou em dólar.
POR JOEL MARINHO
Foi uma briga daquelas
No interior da floresta
Após uma discussão
Do jabuti com a gazela.
A delegada anta prendeu a gazela e o jabuti
E para acabar a questão foram mandados ao tribunal.
Mas veja bem, até no mundo animal tem propina.
O macaco que era juiz recebeu do jabuti
Uma “bolada” beleza
E a gazela sabida já sabia
Que ia permanecer presa
Se não agisse na calada,
Por isso nomeou a cobra
Como sua advogada.
A cobra foi até o juiz, o doutor macaco
Conversou baixinho e lhe passou um saco
Cheio de verdinhas, de dólar
Daquelas que alguns juízes e políticos imploram
Para ganhar de presente
E para ser bem sincero
Até o presidente
No caso o senhor gavião
Levava também seu quinhão.
Na hora do julgamento
Aparece o jumento
Naquele tribunal
Advogando a questão
Para o senhor jabuti
Que havia pagado o juiz
Porém pagou em real.
Começou o julgamento
Até aí o jumento
Estava vencendo a questão
E o jabuti satisfeito
Com um sorriso debochado
Porém chamaram o veado
Pra dar a sua versão
E disse que a gazela
Ainda era donzela
E o jabuti o atacou
O senhor juiz, o macaco
Não quis mais saber de papo
E o julgamento encerrou.
E disse, eu não tolero
Quem ataca uma mulher
Dou o julgamento por encerrado
O jabuti é o culpado
Prendam-no, por favor!
Ainda quis discutir
O coitado jabuti
Falando e os meus reais?
Levou logo um pescoção
E sofreu humilhação
Pois foi chamado de louco
Mal sabiam os presentes
Que o jabuti era inocente
Porém pagou em real
E a gazela era a culpada
Por ter começado a briga
Com um fuxico marola
Disse ela que o jabuti
Roubou do araçari
O seu formato de bola
E o jabuti coitado
Acabou “engaiolado”
Porque não pagou em dólar.