Autenticidade e outras discussões
Ser autêntico é aceitar o momento presente sem conflitos internos, é perdoar a si mesmo e aos outros; ser autêntico é deixar fluir, é saber esperar, é se permitir. Autenticidade é autoconfiança, pois é comtemplando o poder do agora e ativando o 'não manifesto' que suporta as barreiras da insegurança, seguindo firme e confiante sendo o ser em si, com sua própria essência desenvolvida por uma dura lição existencial.
Após passar pela incerteza, pela desconfiança e achar respostas para sua dúvida, percebe-se que não há uma só verdade, isso pode gerar mais insegurança, mas deliberadamente a dor vem transmitindo algum sinal, por isso temos que ser bons receptores da realidade. Tudo no Universo é feito de uma só matéria, somos uno, somos muitos! Tudo é onda e partículas, não enxergamos tudo ao nosso redor, pois ainda somos tão limitados enquanto pensávamos que fossemos tão evoluídos! Será que somos?
Temos uma inclinação para fazer, criar, produzir e inventar e racionalizar, mas biologicamente somos tão frágeis, será que a lei do mais forte ainda se aplica? E mais, a lei do mais forte se aplica sempre ao maior?
Olhando por esse lado estamos passando por uma fase em que seres pequenos, simples e infecciosos estão virando nossas vida pelo avesso.
Repito nossa força está na razão, mas ai que que está a confusão! Nem sempre o seres humanos terão razão!
Sociologicamente, na economia mundial também existe a lei do mais forte, teoricamente os mais fortes e poderosos são as elites, que retém todo lucro e poder aquisitivo, possui terras e todos os meios de produção, porém na prática a força que traz o retorno dos investimentos da elite está na mão de obra dos trabalhadores, que não fazem parte desse pequeno grupo social e nem se sente representado naquilo que produziu, tampouco pode usufruir daquilo que tanto suou. No máximo consegue realizar o sonho da casa própria, depois de anos de sofrimentos e também são submetidos ao consumismo dessa cadeia alimentar capitalista! É tudo por necessidade, não refuto isso! Todos merecem ser iguais na prática e na tese, mas sabemos que somos diferentes. Ao menos, todos deveriam ter pelo menos o que comer. Hoje em dia o óbvio está rindo da nossa cara, nosso inimigo global é a fome, é a desigualdade social, é o aquecimento global, é as doenças que nos matam e nos mostram que talvez não sejamos tão fortes assim como costumamos pensar. Tudo é metáfora, essa palavra forte é só uma metáfora! Em suma, autenticidade é simplificar, é aceitar que não dominamos o externo, somente o interno e que nos permitindo podemos experimentar quimicamente dito, a vida do jeito que ela é.