(SERRA)
Meu Monte-Santo,
claro e em neve...
Quando tu mudas, tuas mudas
Quando te vestes de branco
Eu contemplo você monte santo
E vejo teu vestido verde e engomado, clarear;
Ele te recobre de magia, e vai do teu pé a cabeça
E eu ali parado, boquiaberto e besta
Te vendo fundir-se em brancura majestosa
E formosura mimosa, as vestes do ar!
Aí me bate uma dor boa, mas plangente
Ao ver-te que mudastes, mesmo que permanecido o encanto
Não arredo meus pés e meu pensamento, dormentes
Pra continuar te fitar monte santo, nesse momento
Ao cotejar-te a mais bela e doce quimera
Que pôde um dia meus olhos conhecer e se enamorar!
A visão chega a ofuscar, por tal embranquecimento
Sei que estais escondida de mim, nesse manto e me vendo
Com tuas belezas encobertas que me fazem chorar;
Tão alva, tão maravilhosa, feito rendas branquinhas
Que me vem imediatamente, a sensação e a ideia
A me fazer comparar-te as areias, e as ondas do mar!
Meu Monte-Santo,
claro e em neve...
Quando tu mudas, tuas mudas
Quando te vestes de branco
Eu contemplo você monte santo
E vejo teu vestido verde e engomado, clarear;
Ele te recobre de magia, e vai do teu pé a cabeça
E eu ali parado, boquiaberto e besta
Te vendo fundir-se em brancura majestosa
E formosura mimosa, as vestes do ar!
Aí me bate uma dor boa, mas plangente
Ao ver-te que mudastes, mesmo que permanecido o encanto
Não arredo meus pés e meu pensamento, dormentes
Pra continuar te fitar monte santo, nesse momento
Ao cotejar-te a mais bela e doce quimera
Que pôde um dia meus olhos conhecer e se enamorar!
A visão chega a ofuscar, por tal embranquecimento
Sei que estais escondida de mim, nesse manto e me vendo
Com tuas belezas encobertas que me fazem chorar;
Tão alva, tão maravilhosa, feito rendas branquinhas
Que me vem imediatamente, a sensação e a ideia
A me fazer comparar-te as areias, e as ondas do mar!