O teto branco - 3
Continua... Para acompanhar o fluxo da ideia, leia também os capítulos 1,2,
Às vezes é preciso um tombo, uma rasteira para libertar a si mesma
Cada pessoa tem uma visão de mundo única, impossível de ser repetida. Li isso em algum lugar, não me lembro onde nem quando – cada pessoa é um universo particular. Peço licença para definir universo nessa condição: “que pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como; cosmo, mundo ou natureza”. Sendo assim, cada um de nós tem experiências diferentes por que somos seres distintos, embora toda a humanidade partilhe da mesma genética universal.
E para nos conhecermos intimamente, às vezes é necessário mergulharmos em nós mesmos, permitirmos o autoamor. Se quiser experimentar ir fundo na sua origem, no seu cosmo, esteja preparado para ver os dois lados da própria essência. Essa experiência pode lhe trazer incômodos emocionais, mentais e físicos. Entretanto, é um grande meio de reconhecer a condição humana – tão limitada quanto contraditória. Posso dizer que vale a pena colocar para fora tudo aquilo que lhe incomoda e trava o próprio desenvolvimento. Deixar para traz as lembranças negativas. Refletir sobre o que pode e o que não pode mudar e seguir seu caminho de um jeito ou de outro. Felizmente somos capacitados de inteligência para escolher entre o que causa mal e o que causa bem.
*Trecho de "O teto branco", autopublicação de minha autoria