O BOM DE TUDO (BVIW)
Se é para prosear sobre PREGADORES DE VARAL, que assim seja – com as escusas pela falta da poética - haja vista não ter essa intimidade toda com os distintos. Explico: Quando eu era pequena no Engenho Manimbu, de propriedade do meu pai, a família tinha lá suas mordomias: Júlia para tomar conta de mim , Joana para cuidar da cozinha, Xinim, menino delicado que cuidava da limpeza da casa e Maria Ventura para lavar e passar a roupa, tarefa exercida todas às segundas-feiras, ela chegava cedo, tomava um café reforçado, juntava a roupa, fazia uma trouxa , colocava na cabeça e tomava o rumo do rio, roupa lavada ,quarada na grama, partia para operação estender, a cerca de arame farpado é que servia de varal, dispensando o uso dos pregadores. Cresci, a família mudou-se para a cidade, hora de começar os estudos, a maré mansa continuou, a turma que nos servia seguiu com a gente... Ai eu fui crescendo, crescendo, me tornei adulta, estudos concluídos. Chegou a hora de casar, casei. O Rio de Janeiro me aguardava, e com ele toda a parafernália dos eletrodomésticos, inclusive a minha “maria ventura” : a máquina de lavar e secar! Que dispensava o uso do varal e dos senhores pregadores.
PS: O BOM DE TUDO É QUE TEMPO PASSOU E EU CONTINUO NA MARÉ MANSA, SEM DISPENSAR A MINHA “MARIA VENTURA”
Se é para prosear sobre PREGADORES DE VARAL, que assim seja – com as escusas pela falta da poética - haja vista não ter essa intimidade toda com os distintos. Explico: Quando eu era pequena no Engenho Manimbu, de propriedade do meu pai, a família tinha lá suas mordomias: Júlia para tomar conta de mim , Joana para cuidar da cozinha, Xinim, menino delicado que cuidava da limpeza da casa e Maria Ventura para lavar e passar a roupa, tarefa exercida todas às segundas-feiras, ela chegava cedo, tomava um café reforçado, juntava a roupa, fazia uma trouxa , colocava na cabeça e tomava o rumo do rio, roupa lavada ,quarada na grama, partia para operação estender, a cerca de arame farpado é que servia de varal, dispensando o uso dos pregadores. Cresci, a família mudou-se para a cidade, hora de começar os estudos, a maré mansa continuou, a turma que nos servia seguiu com a gente... Ai eu fui crescendo, crescendo, me tornei adulta, estudos concluídos. Chegou a hora de casar, casei. O Rio de Janeiro me aguardava, e com ele toda a parafernália dos eletrodomésticos, inclusive a minha “maria ventura” : a máquina de lavar e secar! Que dispensava o uso do varal e dos senhores pregadores.
PS: O BOM DE TUDO É QUE TEMPO PASSOU E EU CONTINUO NA MARÉ MANSA, SEM DISPENSAR A MINHA “MARIA VENTURA”