De mãos dadas
De longe as palavras
Soltam sons nos lampejos
A força da garra
O que não se sabe
É a fome do corpo
sem as palavras.
o tempo goza
Um ato mais de mil
chuvas estampadas
No rosto da seiva
Fulminantes rajadas
Do outro e da outra
Nas vontades
A água e as pedras
De maos dadas.
De longe as palavras
Soltam sons nos lampejos
A força da garra
O que não se sabe
É a fome do corpo
sem as palavras.
o tempo goza
Um ato mais de mil
chuvas estampadas
No rosto da seiva
Fulminantes rajadas
Do outro e da outra
Nas vontades
A água e as pedras
De maos dadas.