Nasce pequena a tarde
Formosa e serena
Farta de luz cor de rosas
Com sons de embalar!
Vem com ares feitios de alvorecer
Depois que a manhã e o frio
Se fizeram chover
De leve com o sol vespertino,
E bom de aquentar!
Penetra, a tarde no dia,
Sorrindo contente
Na sucessão do amanhecer
Complacente e sofrida manhã
Mais cedo ou mais tarde,
Terá que partir!
Encharcada de tanta chuva cair
Cansada, molhada,
Dormir, pra depois se refazer
Esperarndo prenúncias
Do anoitecer!
Se alonga a tarde,
Clareando os montes
Tem no teu horizonte
Um risco de luz
O sol já presente,
Luminoso e forte!
É pássaro ligeiro,
Vai do sul até o norte
Se camufla no céu,
Se diverte no tempo
E já vai se perdendo
No infinito azul!
Recolhendo-se a tarde,
Com sono plangente
Sonoros batidos
Repetidos, estridentes,
Fazem só barulhar!
Arrulham, martelam,
Se ajeitam nos ninhos
Disparam um coro
De mil passarinhos
Chama a noite, a tarde,
À se apresentar!
Se amorena a tarde,
Com pele dourada
Faz espectros na estrada,
Repartida com sombra e sol
Boceja a tarde e aos pouquinhos se amoita
Aumentam as sombras
Do pé até as encostas!
Eis que nesse momento
Surge lindo arrebol
Pra dizer que é chegada a hora
Despede-se a tarde
Daqui-a-pouquinho,
Precisa sumir, partir, ir embora!
Já não resiste ao cansaço
Nem consegue se ver
Não é feita de aço,
Começa a voltar a chover
...já vai descansar!
Fechando seus olhos,
Se rende a seu sono
Vai nos braços do sol
Que se faz o seu dono
Agora a noite, a lua e as estrelas
Precisam reinar!
Formosa e serena
Farta de luz cor de rosas
Com sons de embalar!
Vem com ares feitios de alvorecer
Depois que a manhã e o frio
Se fizeram chover
De leve com o sol vespertino,
E bom de aquentar!
Penetra, a tarde no dia,
Sorrindo contente
Na sucessão do amanhecer
Complacente e sofrida manhã
Mais cedo ou mais tarde,
Terá que partir!
Encharcada de tanta chuva cair
Cansada, molhada,
Dormir, pra depois se refazer
Esperarndo prenúncias
Do anoitecer!
Se alonga a tarde,
Clareando os montes
Tem no teu horizonte
Um risco de luz
O sol já presente,
Luminoso e forte!
É pássaro ligeiro,
Vai do sul até o norte
Se camufla no céu,
Se diverte no tempo
E já vai se perdendo
No infinito azul!
Recolhendo-se a tarde,
Com sono plangente
Sonoros batidos
Repetidos, estridentes,
Fazem só barulhar!
Arrulham, martelam,
Se ajeitam nos ninhos
Disparam um coro
De mil passarinhos
Chama a noite, a tarde,
À se apresentar!
Se amorena a tarde,
Com pele dourada
Faz espectros na estrada,
Repartida com sombra e sol
Boceja a tarde e aos pouquinhos se amoita
Aumentam as sombras
Do pé até as encostas!
Eis que nesse momento
Surge lindo arrebol
Pra dizer que é chegada a hora
Despede-se a tarde
Daqui-a-pouquinho,
Precisa sumir, partir, ir embora!
Já não resiste ao cansaço
Nem consegue se ver
Não é feita de aço,
Começa a voltar a chover
...já vai descansar!
Fechando seus olhos,
Se rende a seu sono
Vai nos braços do sol
Que se faz o seu dono
Agora a noite, a lua e as estrelas
Precisam reinar!