Nasce pequena a tarde OIP.zKqvqc5Qj3_TIK1-yhucAwHaEK?w=286&h=160&c=7&o=5&pid=1.7
Formosa e serena
Farta de luz cor de rosas
Com sons de embalar!

Vem com ares feitios de alvorecer
Depois que a manhã e o frio
Se fizeram chover
De leve com o sol vespertino,
E bom de aquentar!
 
Penetra, a tarde no dia,
Sorrindo contente
Na sucessão do amanhecer
Complacente e sofrida manhã
Mais cedo ou mais tarde,
Terá que partir!

Encharcada de tanta chuva cair
Cansada, molhada,
Dormir, pra depois se refazer
Esperarndo prenúncias
Do anoitecer!
 
Se alonga a tarde,
Clareando os montes
Tem no teu horizonte
Um risco de luz
O sol já presente,
Luminoso e forte!

É pássaro ligeiro,
Vai do sul até o norte
Se camufla no céu,
Se diverte no tempo
E já vai se perdendo 
No infinito azul!
 
Recolhendo-se a tarde,
Com sono plangente
Sonoros batidos
Repetidos, estridentes,
Fazem só barulhar!

Arrulham, martelam,
Se ajeitam nos ninhos
Disparam um coro
De mil passarinhos
Chama a noite, a tarde,
À se apresentar!
 
Se amorena a tarde,
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Com pele dourada
Faz espectros na estrada,
Repartida com sombra e sol
Boceja a tarde e aos pouquinhos se amoita
Aumentam as sombras
Do pé até as encostas!
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Eis que nesse momento OIP.IUqpJZUUarDIviPWcYNyKgHaFj?w=288&h=209&c=7&o=5&pid=1.7
Surge lindo arrebol
 Pra dizer que é chegada a hora
Despede-se a tarde
Daqui-a-pouquinho, 
Precisa sumir, partir, ir embora! 

Já não resiste ao cansaço
Nem consegue se ver
Não é feita de aço, 
Começa a voltar a chover
...já vai descansar!

Fechando seus olhos,
Se rende a seu sono
Vai nos braços do sol
Que se faz o seu dono
Agora a noite, a lua e as estrelas
Precisam reinar!                        
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SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 22/05/2020
Reeditado em 22/05/2020
Código do texto: T6954553
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