A QUALQUER MOMENTO . . .
A qualquer momento os poemas chegam,
Vem em bando impossível saber quantos.
Então, eles correm e se armazenam dentro
Do crânio não sei explicar se no centro,
Ou em qual dos lados, direito, ou esquerdo.
Francamente eu não sei precisar onde.
A partir de então começo a escrever verso
Por verso e vou liberando espaço para que
Cheguem outros, é assim que eu trabalho.
Quanto aos demais poetas eu não sei
Se também se trabalham da mesma forma,
Ou se eles usam uma outra técnica,
Mas isso não importa, o que importa
É que os Poemas nasçam, amadureçam
Criem asas e voem por esse mundo afora.