O RIBEIRÃO DA MINHA INFÂNCIA.
O ribeirão dos meus sonhos
Ficou para trás,
Ficou impregnado na memória,
Ficou junto à Mantiqueira
Onde se encontra o céu.
As águas eram puras
Tal qual o bando de meninos.
O trajeto era longo,
Cansativo...
Mas valia a pena
Quantos Anjos desciam
Do alto da imensa serra
Para lavar os corpos,
Ainda puros,
De meninos ingênuos.
O ribeirão de meus sonhos
Ficou para trás.
Lá no Vale.
E os sonhos ainda continuam
A brincar com um senhor.
Ainda encantado.
O ribeirão continua vivo
Na memória
E a Saudade também.