A casa amarela

No bairro de Fernão Velho, um morador se despede ...

Foram anos bem vividos , mais de noventa .

Não sentará mais na soleira da porta, pra ver a mata e ouvir o canto das jandaias .

O sino da matriz anuncia sua partida . Irá repousar em sua última morada .

Na verdade sua alma já repousa , somente seu corpo será sepultado .

Fica a lembrança, a saudade ... do cafezinho que tanto gostava, das histórias vividas que ele em prosa contava

Tinha uma serenidade , uma resiliência no viver ... querido por muitos , na verdade amado por todos .

Quando o trem passar , não descerei mais naquela estação, pois lá ninguém mais me espera ...

Versentir
Enviado por Versentir em 15/05/2020
Reeditado em 15/05/2020
Código do texto: T6947629
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