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Canoa
Há muito, queria uma espaçosa canoa
Mas, a menor por enquanto serve, razoável
Sonhei um dia materializar um grande sonho
E me perdia, pensando numa imensa canoa
E um isopor grande para acondicionar o peixe
Mas isso é apenas sonho quimérico de pescador.
Era manhã risonha, brilhavam raios dourados
Ouvia uma mágica melodia trazida pela brisa suave
Remava desde às quatro horas, querendo chegar,
A água fazia pequenas marolas, quase serenas
Com o nascer do Sol, o vento soprava levemente
Qual voo da garça sobre as praias alvas do rio
O remo em minhas mãos, tangia, águas em profusão
Logo, deixaria o rio adentrando no Paraná do Jaraqui
Sentindo a alegria de um índio voltando à sua tribo
Entreouvindo o silêncio e a brandura da gloriosa Natureza.
Observando a água e seus mistérios, adentrei no Igapó,
O vento soprava docemente e pássaros da água gorjeavam
Num permanente concerto da esplendorosa Natureza
Espiando bem, surgiu num galho, a Sucuri em espreita
Numa árvore, mais à beira d`água, em movimento surpresa
Poraquês eletrificavam cajaranas, Taperebás, Muricis e,
Saborosos frutos despencavam na água para alegria infinda,
De belos peixinhos no aguardo, embaixo das frondosas
Imburanas, sororocas e palmeiras, enfeitando o rico Igapó
Pelas frestas do galho das árvores, enxergava, Ipês amarelos
E, azuis carregados de flores, num verdadeiro encantamento
E, entre pedras, uma corredeira d`água cristalina rolando,
Uma bela e rica paisagem criada pela majestosa floresta.
Anzol na água e o primeiro peixe fisgado, intensa alegria,
Preparado saboroso almoço de Jaraqui assado, farinha do Uarini,
E, suco de Cupuaçu, com sabor de gratidão ao Criador,
Por tantas belezas ofertadas na floresta e rios de água pura
Voltando da pescaria, descendo na correnteza, foi fácil chegar.
Há muito, queria uma espaçosa canoa
Mas, a menor por enquanto serve, razoável
Sonhei um dia materializar um grande sonho
E me perdia, pensando numa imensa canoa
E um isopor grande para acondicionar o peixe
Mas isso é apenas sonho quimérico de pescador.
Era manhã risonha, brilhavam raios dourados
Ouvia uma mágica melodia trazida pela brisa suave
Remava desde às quatro horas, querendo chegar,
A água fazia pequenas marolas, quase serenas
Com o nascer do Sol, o vento soprava levemente
Qual voo da garça sobre as praias alvas do rio
O remo em minhas mãos, tangia, águas em profusão
Logo, deixaria o rio adentrando no Paraná do Jaraqui
Sentindo a alegria de um índio voltando à sua tribo
Entreouvindo o silêncio e a brandura da gloriosa Natureza.
Observando a água e seus mistérios, adentrei no Igapó,
O vento soprava docemente e pássaros da água gorjeavam
Num permanente concerto da esplendorosa Natureza
Espiando bem, surgiu num galho, a Sucuri em espreita
Numa árvore, mais à beira d`água, em movimento surpresa
Poraquês eletrificavam cajaranas, Taperebás, Muricis e,
Saborosos frutos despencavam na água para alegria infinda,
De belos peixinhos no aguardo, embaixo das frondosas
Imburanas, sororocas e palmeiras, enfeitando o rico Igapó
Pelas frestas do galho das árvores, enxergava, Ipês amarelos
E, azuis carregados de flores, num verdadeiro encantamento
E, entre pedras, uma corredeira d`água cristalina rolando,
Uma bela e rica paisagem criada pela majestosa floresta.
Anzol na água e o primeiro peixe fisgado, intensa alegria,
Preparado saboroso almoço de Jaraqui assado, farinha do Uarini,
E, suco de Cupuaçu, com sabor de gratidão ao Criador,
Por tantas belezas ofertadas na floresta e rios de água pura
Voltando da pescaria, descendo na correnteza, foi fácil chegar.