O medo que graça e se segue pelas ruas e estradas;
Persegue a angústia, que se esconde nas casas.
A pobre mãe menina, que saiu um pouquinho,
Por alguns minutinhos, fora as compras/ farmácia
Para dar socorro ao seu rebento doente, seu filhinho.
Que dó, será que ela vai trazer em sua garupa,
Além do alimento, o desgraçado ‘d.n.a’,
Aviltante, lacerante e cruel?
Forçada a seguir, a sair;
Motivada pela fome , apesar do horror;
Seu menino sozinho, a espera;
...chora sem forças e faminto
Espera por ela, quiçá, para vê-la voltar
Com as mãos ocupadas e seus braços abertos.
Carregados de sacolas com saborosos quitutes;
Fartos provimentos e anestésicos linimentos.
Mas coitada, ...coitados...
Em seu encalço, está o tirano malvado;
O desgraçado, a lhe perseguir!
Abre a porta por fora, abre com suas chaves, que tem;
Precisa manter abrigado, fora de perigo;
Seu filho querido, seu tesouro de maior valor;
Que dormiu, cansado e esgotado;
Adormeceu de tanto gritar desesperado;
De fome, de saudades e de dor!
E agora?
Estão alimentados, medicados...
Sim, estão!
Mas será que estão protegidos?
Será que não a encontrou,
O impiedoso, o embusteiro perigo?
Será que vai ser assim tão cruel?
Não!
Pois ela carrega o merecido e verdadeiro,
O Bendito DNA proveniente do céu:
O Amor!
NEGATIVO PRO COVID...,
MAS POSITIVADO PRA DEUS!!!