Esqueça. Apague tudo. Transforme-se em tábula rasa.
Esqueça a ofensa. O escárnio. O dedo em riste. A acusação subliminar.
Os olhares de reprovação e repugnância. Esqueça. Despeça-te de todo vínculo, de toda memória, de todo flash impactado em sua mente.
E, gravado com o calor do ódio. Pediram mil vezes para esquecer e perdoar.
Relevar, ser superior e soberano o apenas errático humano. Que chuta. Que xinga. Que humilha. E, mata. E, machuca. E violenta, com mesma calma com quem atravessa a rua. Ou simplesmente bebe um copo d'água.
Há os que se alimentam e regozijam por causar dor ao outro. Há os que se satisfazem em espezinhar... E, quando toda dignidade for cambiada por silêncio e omissão. Ou pura covardia. Recolha os cacos de você mesma, espalhados pela vida. Abaixe-se em reverência, incline-se,
e, coloque tudo de volta no seu lugar. Limpe, cole e, prossiga meticulosamente. Nenhum sussuro passa em seu pensamento. Passam as estações, como a de outono. Caem as folhas. O tempo passa, inexoravelmente. Os ventos, os uivos e laivos passam assim como provisórios que são.
Envelhecemos, aprendemos e sofremos. Um dia, quando olhar tudo isso, poderá até rir. Poderá ver a ironia ínsita nos momentos, nas gargalhadas, nas humilhações e, nos degraus que galgou. Silenciosamente.
Auspiciosamente. Um por um. E, lá do topo. Dominando com frieza a panótica. Dispa-se. Retire o peso das vestes. Das funções, das chagas e cicatrizes. E, então, quando abrir os braços. Quando suspirar entre lágrimas.
Saberá que venceu. E, então, esquecer será impossível.
Esqueça a ofensa. O escárnio. O dedo em riste. A acusação subliminar.
Os olhares de reprovação e repugnância. Esqueça. Despeça-te de todo vínculo, de toda memória, de todo flash impactado em sua mente.
E, gravado com o calor do ódio. Pediram mil vezes para esquecer e perdoar.
Relevar, ser superior e soberano o apenas errático humano. Que chuta. Que xinga. Que humilha. E, mata. E, machuca. E violenta, com mesma calma com quem atravessa a rua. Ou simplesmente bebe um copo d'água.
Há os que se alimentam e regozijam por causar dor ao outro. Há os que se satisfazem em espezinhar... E, quando toda dignidade for cambiada por silêncio e omissão. Ou pura covardia. Recolha os cacos de você mesma, espalhados pela vida. Abaixe-se em reverência, incline-se,
e, coloque tudo de volta no seu lugar. Limpe, cole e, prossiga meticulosamente. Nenhum sussuro passa em seu pensamento. Passam as estações, como a de outono. Caem as folhas. O tempo passa, inexoravelmente. Os ventos, os uivos e laivos passam assim como provisórios que são.
Envelhecemos, aprendemos e sofremos. Um dia, quando olhar tudo isso, poderá até rir. Poderá ver a ironia ínsita nos momentos, nas gargalhadas, nas humilhações e, nos degraus que galgou. Silenciosamente.
Auspiciosamente. Um por um. E, lá do topo. Dominando com frieza a panótica. Dispa-se. Retire o peso das vestes. Das funções, das chagas e cicatrizes. E, então, quando abrir os braços. Quando suspirar entre lágrimas.
Saberá que venceu. E, então, esquecer será impossível.