Quem sabe amanhã

Não é de hoje que me sinto confuso, muito menos o fato de eu estar sozinho. Contudo, será que meu plantio tem haver com essa minha colheita? Sinto saudades dos sorrisos, dos abraços e de tudo que todos destinavam para mim e não há uma pessoa específica na qual eu dê um pódio de campeã. Para falar a verdade, eu adoraria ter alguém para me apaixonar todos os dias e deixar minhas táticas de ilusão e cafajestice de lado. Meus tempos de libertinagem são torturantes bem como a cegueira lactea que Saramago que deu vida em um livro excepcional. Mas, apesar de tudo eu tenho paz. Amor e dor rimam. Quem sabe amanhã eu seja Sol, já que hoje sou Lua.

Ivan Dos Santos
Enviado por Ivan Dos Santos em 04/05/2020
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