Noite cega

Tal qual pensametos

De amores mortos

Você me rodeia

Encarcera minha mente

Pousa pesada

Em meu crânio seco

E fustiga-me

Com bicadas duras

Questões sóbrias

Alma admoestada

Eu inérte sucumbido

Adormeço silêncioso

Como a noite cega

Prostrado a tua espera

Em vil e torturante sepulcro.

Francisco Carlos de Almeida
Enviado por Francisco Carlos de Almeida em 03/05/2020
Código do texto: T6936349
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