SUPERFICIALIDADE- apresentação do Arthur
Prefiro o Misto-Quente de Charles Bukowski do que um pão na chapa envelhecido. Prefiro a flor e a náusea de Drummond do que um simples arranjo de flores mortas. Prefiro entrar pela tabacaria de Fernando Pessoa do que nos bares putrefatos da esquina assim como Guerra e Paz de Tolstoy do que a doce ilusão apenas da paz.
Prefiro a literatura realista do que viver na inutilidade contemporânea. A solidão da literatura pode ser muito mais emocionante.
"Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre […] Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é." SCHOPENHAUER
Arthur Rossi ( alter-ego)