MERGULHO INTERIOR
Como a lua estava esplendida naquela noite, as estrelas pareciam pedrinhas de brilhantes a cintilarem no céu. Da varanda, Virginia, com uma taça e um cigarro, contemplava aquele espetáculo divino. A cada gole do vinho e a cada tragada do cigarro, ela voltava-se para dentro de si, procurando entender uma tempestade de sentimentos que que rodopiavam em seu cerne, em suas entranhas, perturbando-lhe a paz.
Virginia não conseguia se traduzir mais. Onde se perdera? Por que se perdera? Por mais que tentasse nenhuma resposta era suficiente. Bebeu, como nunca havia bebido antes e nem sabe quantos cigarros fumou, seus pensamentos iam e vinham constantemente na ânsia desesperada de algo que pudesse preencher aquele vazio.
De repente começou a pensar como as pessoas não lhe agradavam mais, as conversas se tornaram chatas e cansativas, falar de amor lhe causava um acre sabor na boca. Será que perdera a fé na humanidade? No amor? Em Deus? Não, em Deus com toda convicção não perdera, pois Ele era o que despertava todos os dias sua vontade de viver. Porém, uma coisa era certa, o mundo não lhe agradava mais.
Soprava um vento brando, refrescante, a noite estava clara como o dia, era tudo tão divinamente perfeito. Por que, então estava tão vazia? Virginia por um instante teve um breve diálogo interior e sentiu necessidade de outras conversas, outras pessoas, outras leituras, mas não sentiu falta de amores, sentiu falta de passar mais tempo com ele mesma, de se compreender, de se entender.
Ao som de uma música terna e agradável, Virginia tomou mais algumas taças de vinho, fumou mais um cigarro, fixou o olhar naquela lua majestosa e nem sabe quando adormeceu.
Virginia não conseguia se traduzir mais. Onde se perdera? Por que se perdera? Por mais que tentasse nenhuma resposta era suficiente. Bebeu, como nunca havia bebido antes e nem sabe quantos cigarros fumou, seus pensamentos iam e vinham constantemente na ânsia desesperada de algo que pudesse preencher aquele vazio.
De repente começou a pensar como as pessoas não lhe agradavam mais, as conversas se tornaram chatas e cansativas, falar de amor lhe causava um acre sabor na boca. Será que perdera a fé na humanidade? No amor? Em Deus? Não, em Deus com toda convicção não perdera, pois Ele era o que despertava todos os dias sua vontade de viver. Porém, uma coisa era certa, o mundo não lhe agradava mais.
Soprava um vento brando, refrescante, a noite estava clara como o dia, era tudo tão divinamente perfeito. Por que, então estava tão vazia? Virginia por um instante teve um breve diálogo interior e sentiu necessidade de outras conversas, outras pessoas, outras leituras, mas não sentiu falta de amores, sentiu falta de passar mais tempo com ele mesma, de se compreender, de se entender.
Ao som de uma música terna e agradável, Virginia tomou mais algumas taças de vinho, fumou mais um cigarro, fixou o olhar naquela lua majestosa e nem sabe quando adormeceu.