Nascer, morrer...

É rosa claro a cor da flor de cera.

Amarelinha as penas no peito do pequeno pássaro que arrisca o mel, de seus belos cristais.

Pequenos girassóis verde dourados, são os olhos do gato negro que espia e paciente espera.

Indiferentes, a orquidea, o romã, a flor de maio, observam.

La fora Tudo segue também o seu normal, o céu azul, as esparsas nuvens brancas e as árvores do portal.

A voz do vento sopra em meus ouvidos uma cançaõ que diz:

Cesse o pensamento, cesse o sentimento.

É preciso compreender a natureza da natureza.

Grácio Reis
Enviado por Grácio Reis em 13/10/2007
Reeditado em 05/04/2008
Código do texto: T692784