A VIDA COMO ELA É...
Não me interrompa, permita a mim um transformar de performance que vai da madorna ao puro transformar em sono e, se o sono vier vou nele me entrar, e sonhar dentro do que possível, adormecer e voar, um voo de inusitadas energias que o corpo sentirá, e num tão pouco fim de uma estrada com Ele “Deus” ou nada, os germes assim me esperam.
Pode até ser a muitos a surpresa, mas entrar em sintonia num tão pouco fim, o recanto que a nós ou a mim concedido, uma rota com tropeços e indecisões, e de surpresa a tudo vamos chegar. A sensação do desaparecer, a saída do corpo de uma energia coerente e sensível que nos contornam, e nos faz assim sentir, e nunca de surpresa, vamos esquecendo-se de nós.
Ai o corpo não se moverá, mas será então movido e nada adiantará Ele “Espirito” tentar suporte, o suporte não está ai, e sim num campo além-fronteira do pensar e do fluir, uma fumaça, algo parecido, vendo olhos a olhar, lagrimas às vezes rolar, e de formas variadas, o buchicho vozes que se fingem, e ainda pensam não ser vistas.
Estarás vivo morto, mas começando a levantar, com o olhar para traz volvendo o corpo esquelético, com todas a certeza que ele estará a se decompor, a priori em poucas horas, numa explosão real, vida que se foi corpórea e outra que então assim permanece, e os lixos humanos se voltam a origem.
Exatamente assim ódio, prazer, angustia e terror que se mostram pois entes ligados são presas fáceis que não queremos soltar, proteger, pena, que não conseguimos entender eles se sobreviveram como nós sobrevivemos um dia.
A energia a respiração sentida, oprimida se permanece agora na pura ilusão, e tentar voltar ao corpo apodrecido, tentar reergue-lo e sem sucesso, a busca por alguém a lhe dar guarida.
Há uma esperança, com tempo e espaço não a nós definido vamos voltar, mas quando isso será???
"O seu amor dentro de mim é um calafrio sua respiração me embala é poesia . Parece só um sonho bom mas, é verdade. Que dói aperta o coração como
a saudade. me sinto leve como um anjo apaixonado rodopiando por aí. Como um tornado o seu olhar me beija a alma e faz ferida como se eu te devesse mais amor de outra vida o nosso amor. É um jeito antigo de querer É valsa de chopin. É um riso aberto do futuro me chamando Me espere até amanhã (Moacyr franco)"
elio candido de oliveira