“LIBERDADE CARA”.
Na madrugada em que distante dormias
Eu recostado ao travesseiro viajava...
Enquanto tu dormias e acordavas
Eu brigava com a minha melancolia;
Vez o outra o horizonte clareava
Logo após ouvia o ronco dos trovões
Soavam como se fossem rojões...
Alguém pediu a chuva e festejava.
Minha terrível madrugada!
Mais uma noite tão vazia...
Saudade e solidão... A noite seguia;
Ouvia um galo ao longe que cantava
Estava próximo o dia... A aurora clareava...
Raiava o sol com elegância e simpatia
Desejando-me bom dia, de nuvens claras,
Novamente o dia se vai... Lá vem fantasias,
Olho para cama um lado dela vazia...
Ah! Que liberdade tão cara!