A janela
Hoje, minha janela é uma platéia
No palco, abre- se a cortina do dia. O mar, de esmeraldinas árvores parece encenar uma odisséia , onde, palmeiras, mangueiras, e humildes arvorezinhas se agitam sob
a frenética batuta do vento.
Não sei se mereço tanto.
São oito horas da manhã e estou sózinha na sacada.
Estou só, no prédio, na cidade e talvez, sózinha no mundo.
Por trás dos artistas que me acenam, assoma um monstruoso fantasma. Ah se as árvores pudessem elas
correriam.
Agora entendo esse velho mundo abandonado. É o corona virus que avança.
O mundo, que é velho sabe que é grupo de risco. Eu que sou quase da idade do mundo, e não estou plantada, fecho minha janela, a porta e me preparo para esconder. Mas ao virar da fechadura, ouço a algazarra... Timidamente espreito. Uai...pois bem.
Um bando de araras vestidas de festa, profetizam: ESPERA! Espera, a natureza está se renovando e em breve tudo ficará novo, e mais belo.
ESPERA!!
Hoje, minha janela é uma platéia
No palco, abre- se a cortina do dia. O mar, de esmeraldinas árvores parece encenar uma odisséia , onde, palmeiras, mangueiras, e humildes arvorezinhas se agitam sob
a frenética batuta do vento.
Não sei se mereço tanto.
São oito horas da manhã e estou sózinha na sacada.
Estou só, no prédio, na cidade e talvez, sózinha no mundo.
Por trás dos artistas que me acenam, assoma um monstruoso fantasma. Ah se as árvores pudessem elas
correriam.
Agora entendo esse velho mundo abandonado. É o corona virus que avança.
O mundo, que é velho sabe que é grupo de risco. Eu que sou quase da idade do mundo, e não estou plantada, fecho minha janela, a porta e me preparo para esconder. Mas ao virar da fechadura, ouço a algazarra... Timidamente espreito. Uai...pois bem.
Um bando de araras vestidas de festa, profetizam: ESPERA! Espera, a natureza está se renovando e em breve tudo ficará novo, e mais belo.
ESPERA!!