NÃO SAIA DE CASA
NÃO SAIA DE CASA
E então meu Irmão, se cuide e não saia de casa. Somos as cobaias do destino. Você que como eu, imaginava que teria paz e tranquilidade, curtinho a era do enta, com setenta, oitenta, noventa ou até mais, batendo nas travas dos cem; “sem saúde, sem força, sem dinheiro, sem vigor, sem memória, sem valor, e sem clemência. Debruçado na janela do tempo “alimentado por recordação, remoendo as lembranças de um passado que se foi. Com um poder econômico lento, modesto no tempo carro de boi. Vagaroso, mas saudável e honesto. Sabe dizer o que faremos agora, se sabe me fale... Após nossa longa maratona, entramos na era do controle remoto e do trem bala. Tornamo-nos um peso social de alto custo.
Improdutivos. Cá estamos nós escondendo desta pandemia apelidada de corona. Submetidos à quarentena, descartados, como animais, que não trabalham mais, apenados no corredor da morte. Será obra do destino ou na verdade é mesmo muita falta de sorte
NÃO SAIA DE CASA
E então meu Irmão, se cuide e não saia de casa. Somos as cobaias do destino. Você que como eu, imaginava que teria paz e tranquilidade, curtinho a era do enta, com setenta, oitenta, noventa ou até mais, batendo nas travas dos cem; “sem saúde, sem força, sem dinheiro, sem vigor, sem memória, sem valor, e sem clemência. Debruçado na janela do tempo “alimentado por recordação, remoendo as lembranças de um passado que se foi. Com um poder econômico lento, modesto no tempo carro de boi. Vagaroso, mas saudável e honesto. Sabe dizer o que faremos agora, se sabe me fale... Após nossa longa maratona, entramos na era do controle remoto e do trem bala. Tornamo-nos um peso social de alto custo.
Improdutivos. Cá estamos nós escondendo desta pandemia apelidada de corona. Submetidos à quarentena, descartados, como animais, que não trabalham mais, apenados no corredor da morte. Será obra do destino ou na verdade é mesmo muita falta de sorte