A COR DO AMOR
Mas que cor tem o amor? perguntou-me um dia o poeta. E uma voz, que desde o início poesia sempre foi, acertou na respota (por que ela era aquela primordial voz, nascida na fonte desde a essência):
O amor tem a cor do sol no coração, onde as palavras aquecem (alí onde o fogo cria as carícias e ardor guerreiro esmoreçe).
Tem a cor azul celeste na garganta, onde o verbo inicia o principio da caminhada, para tornar-se a seguir carne.
Ele é de cor dourada acima da cabeça, antes de sua riqueza espiritual, conquistar nossa mente e acalmá-la.
Tem a cor verde e vermelha, no umbigo delicada. Limpa de esperança, pois aí foi iniciada, com o cordão cheio de sangue, no qual a nossa Mãe, antes de vir a o mundo nos sustentava. E atraves dela: esperança não contaminada, a força vital nos sustenta.
Vive, o amor, na cor da terra quando é raiz; como herança ética e honorável da velha linhagem, que forja nosso legado.
Na frente muda para o violeta suave das mas íntimas lembranças.
E nos olhos, o vento ainda está pintando, esse amor, em sonhos a ser concretizado: porque no mundo, fraternalmente, ainda esse amor, verdadiero, não foi cristalizado.
Dos sonhos nasce o poema. A poesia sendo a voz de tudo quanto é sagrado